Polícia realiza despejo em acampamento do MST no estado de Alagoas
Por Rafael Soriano
Da Página do MST
Cerca de 80 famílias de trabalhadores rurais do MST estão sofrendo, neste momento, o despejo forçado do Acampamento Patativa do Assaré, em Maragogi (AL), na área da fazenda Cachoeira, ocupada desde janeiro de 2011.
Por Rafael Soriano
Da Página do MST
Cerca de 80 famílias de trabalhadores rurais do MST estão sofrendo, neste momento, o despejo forçado do Acampamento Patativa do Assaré, em Maragogi (AL), na área da fazenda Cachoeira, ocupada desde janeiro de 2011.
A fazenda, arrendada à Usina Santa Maria, possui dívidas que nem proprietário, nem arrendatário pretendem quitar.
A reintegração de posse está sendo cumprida pelo Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária (CGCDHPC) da Polícia Militar. As famílias agora entulham seus pertences no caminhão trazido pela polícia. As negociações vinham acontecendo no âmbito da Vara Agrária, que decidiu pela reintegração.
Surpreende a agilidade do estado brasileiro, em diferentes níveis, quando se trata de mobilizar a favor dos interesses das elites que o permeiam, ao mesmo tempo em que nega as condições mínimas de vida e dignidade a sua população, como terra, moradia, educação, saúde, etc.
“A responsabilidade da Reforma Agrária não é só do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas do estado brasileiro, que nega o acesso ao trabalho, renda, moradia, mas garante todas as condições estruturais para atender interesses da classe latifundiária, industrial que por hora domina a sociedade”, afirma Débora Nunes do MST.