Jejum pela paz no Oriente Médio
Entidades ligadas ao Grito dos Excluídos e à Campanha Jubileu Sul/Brasil, promoveram, em 12 de outubro, o Jejum pela Paz no Oriente Médio. O ato inter religioso aconteceu na realizou-se Praça da Sé, em São Paulo, iniciou às 8 hs e foi concluído às 18 hs.
O ator Sérgio Mamberti leu o Manifesto “O Grito das Américas”. Ao longo do dia apresentaram-se grupos de capoeira, de dança, místicas realizadas por sem teto, sem terra e migrantes.
Um grupo de mulheres palestinas encenou uma dança típica daquele país. No final palestinos e judeus dançaram juntos. Este gesto, além de emocionar a todos os presentes, mostrou que a paz e a convivência fraterna é possível entre os povos, desde que haja justiça e se respeite e valorize as diferenças.
No momento de solidariedade e desagravo para com as crianças palestinas e israelensens, vítimas de atentados e da guerra, mortos da forme e vítimas de preconceitos e xenofobia, as crianças do MST ofereceram, além do dinheiro relativo ao almoço, sementes e bolas para as crianças palestinas.
Os sinos da catedral badalaram nas dez horas exatas e foram seguidos de um minuto de silêncio em homenagem e memória das crianças vítimas da guerra e dos atentados.
Estiveram presentes o Pai de Santo Francelino de Chapanã, o Pastor Luterano Frederico, o Padre Naveen, a Pastora Metodista Margarida e o Sheik Salah Sleiman. O Rabino Henry Sobel não compareceu, mas enviou uma mensagem que foi lida durante o ato.
Ao longo do Dia de Jejum pela Paz no Oriente Médio, foram lidas diversas mensagens e poemas de pessoas que não puderam comparecer. Dom Pedro Casaldáliga escreveu: “Jejuamos com fome e sede de Justiça e Paz. Contra a fome e a sede do lucro e do poder. Neste dia do Grito dos Excluídos/as Continental, incluindo em nosso Grito o clamor do Povo Palestino e a solidariedade fraterna do verdadeiro Israel.”
No final, após a bênção, foram repartidos pães. Tarefa que coube ao Senador Eduardo Suplicy e ao deputado federal Jamil Murad.