Cooperbio e Biopampa assinam convênio com Petrobras

Por Raquel Casiraghi
Fonte Agência Chasque

As cooperativas de biodiesel Cooperbio e Biopampa darão mais um passo para a implantação das suas indústrias nas regiões norte e sul do Rio Grande do Sul. Na próxima semana, as cooperativas de assentados e agricultores familiares assinam um Memorando de Entedimentos e um Plano de Trabalho com a Petrobras, a fim de dar início à segunda fase dos projetos.

Valdinei de Matos, presidente da Biopampa, relata que esta nova etapa consiste em fazer um estudo técnico e econômico das usinas. Serão apontados os locais de instalação das esmagadoras, quem serão os parceiros dos empreendimentos, a capacidade de produção de matérias-primas, entre outros itens. Em maio deste ano, a Cooperbio e a Biopampa assinaram o protocolo de intenções com a estatal, que resultou no estudo que mostrou a viabilidade dos empreendimentos nas duas regiões.

“Os terceiros e quarto passos são decidir a questão da assistência ambiental, ver que tecnologia vai ser utilizada, pois há várias no mercado, e fazer a licitação da compra da indústria. O quinto passo é a própria instalação da indústria”, explica.

Juntamente com o Memorando e o Plano de Trabalho, será assinada a liberação de recursos para implantação de uma usina de álcool no município de Vista Alegre, no noroeste gaúcho, com capacidade de produção de cinco mil litros por dia. Na área de formação de técnicos especializados, a Petrobras firmará convênio com a FUNDEP (Fundação de Desenvolvimento, Educação e Pesquisa da região Celeiro) para a formação de técnicos em biocombustíveis.

A assinatura com a Cooperbio acontece na tarde de segunda-feira, dia 23, no Centro de Cultura Mozart Pereira Soares, em Palmeira das Missões. Já a da Biopampa ocorre na terça-feira, dia 24, às 10h30 da manhã, no auditório da escola São Pedro, em Bagé. A Cooperbio e a Biopampa vão fornecer óleos vegetais obtidos a partir de mamona, girassol, soja, pinhão-manso, sebo bovino, entre outras, produzidos pela agricultura camponesa. Cada usina de biodiesel processará 100 mil toneladas ano para abastecer o mercado interno, regional e para o auto-consumo e exportação.