Movimentos sociais fazem ato contra a direita e políticas neoliberais

No segundo turno das eleições presidenciais, movimentos sociais do campo e da cidade de Brasília se unem para impedir o avanço do projeto da direita, representado pela candidatura de Geraldo Alckmin (coligação PSDB-PFL), e para reforçar a necessidade de aprofundamento das transformações sociais e a mudança da política econômica na agenda do presidente Lula.

Nesta quinta-feira (19/10), em Brasília, cerca de 1,5 mil pessoas vão participar de uma marcha. A concentração para o ato acontece na quadra 504 Sul, às 8h00. Depois, a marcha segue até a rodoviária do Plano Piloto. Participam da mobilização entidades da Via Campesina, CUT (Central Única dos Trabalhadores) MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), Consulta Popular, Coalizão Moradia – DF, Cáritas, Movimento dos Catadores de Lixo Reciclável, Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), Vida e Juventude, UNE (União Nacional dos Estudantes), UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação e Liga Brasileira das Lésbicas, entre outras.

Para as entidades participantes, de um lado, Alckmin representa os setores mais conservadores da política brasileira, que historicamente criminalizam os movimentos sociais; de outro, um governo de composição política mais sensível aos problemas do povo brasileiro, como a fome, educação, agricultura e moradia.

No ato, os movimentos pretendem denunciar as conseqüências do projeto neoliberal para a sociedade brasileira e seguir com as exigências em torno das mudanças necessárias para a sua transformação. Para isso, vão distribuir um documento com pautas para um projeto popular para o Brasil nos próximos quatro anos.