Atos pedem nacionalização das reservas de gás e petróleo
Amanhã, atos em São Paulo (SP), Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ) vão reivindicar a nacionalização das reservas brasileiras de gás e petróleo. A Petrobrás, que detém as reservas, tem 49,5% de suas ações poder de investidores estrangeiros.
No Rio de Janeiro, a manifestação começa às 10h00, em frente à sede da Petrobrás. Convocada por diversas entidades, como a Associação dos Engenheiros da Petrobrás, os Sindicato dos Petroleiros, a Federação Única dos Petroleiros e o Movimento em Defesa da Economia Nacional, o ato tem o apoio do MST.
As reservas brasileiras vêm sendo vendidas todos os anos por meio de leilões promovidos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), desde a quebra do monopólio estatal do petróleo, em 1997, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso assinou a Emenda Constitucional n° 9. A situação foi regulamentada com a Lei do Petróleo (Lei 9.478), que deu origem aos leilões. A Oitava Rodada de Licitações da ANP começa amanhã e vai até quarta-feira (29/11) no Hotel Copacabana Palace.
Na última sexta-feira (24/11), integrantes da Frente Nacional dos Petroleiros, formada pelos sindicatos do Rio de Janeiro, litoral Paulista, São José dos Campos, Alagoas/Sergipe e Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá, ocuparam o departamento de Recursos Humanos da Petrobrás, no sétimo andar do Edise, edifício-sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro. Eles entregaram um documento exigindo o fim dos leilões do petróleo e das discriminações com aposentados da Petrobrás.