Metroviários param contra demissão de manifestantes em SP
Em resposta à inflexibilidade do governo do estado de São Paulo e da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), os metroviários podem fazer greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira amanhã contra a demissão dos cinco diretores do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
As demissões foram realizadas em retaliação por causa da paralisação de uma hora e meia do Metrô, junto com os condutores de São Paulo e diversas outras categorias, em abril. O protesto fez parte do Dia Nacional de Manifestaçõe e Protestos Contra a Emenda 3, que contou com a participação de mais de 34 mil motoristas e cobradores.
“As negociações para reverter a demissão dos cinco diretores não avançaram”, diz nota dos metroviários. O cancelamento da greve depende da posição do governo e com o Metrô, que será avaliada em nova assembléia hoje à noite.
Além do apoio de outras categorias do movimento sindical e social, a realização da greve conta com a adesão das centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CGT, Nova Central, CGTB, CAT, SDS, Intersindical e Conlutas), da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro).
“Se até lá os diretores não forem readmitidos, o Metrô vai parar por tempo indeterminado a partir de quarta-feira”, diz a nota.