Escolas fortalecem implantação de projeto agroecológico
Na busca por respostas em torno da agroecologia, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), criou três escolas de Agroecologia, com formação de nível médio no Paraná: a Escola José Gomes da Silva, no Município de São Miguel do Iguaçu, Escola Milton Santos, em Maringá e o Centro de Desenvolvimento e Capacitação em Agroecologia (Ceagro), em Cantagalo. Em parceria com a Via Campesina, o movimento atua na Escola Latino-Americana de Agroecologia, na Lapa, com formação de nível superior.
O objetivo é formar a juventude do campo: filhos de assentados, camponeses e pequenos agricultores, dentro da proposta da agroecologia, explica o engenheiro agrônomo e integrante do setor de Produção do MST, Nilciney Toná. Os profissionais vão atuar em assentamentos e comunidades rurais, desenvolvendo trabalhos baseados no diálogo com os camponeses.
As escolas de Agroecologia do MST contam com cerca de 300 educandos em todo o estado. A certificação é feita pela Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná, e os cursos funcionam em regime de alternância, tempo escola e tempo comunidade, com cerca de 60 dias cada
Jornada
Entre os dias 11 e 14 os alunos das escolas de agroecologia, assim como os militantes do MST, pequenos agricultores e sociedade em geral participam da 6° Jornada de Agroecologia no Paraná. A Jornada acontece Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), em Cascavel. O evento conta com oficinas, místicas, espaços para debate e atos que serão realizados na cidade.