Mulheres da Via Campesina realizam marcha no Paraná

Com o lema “Mulheres Camponesas em Luta Contra o Agronegócio, pela Reforma Agrária e Soberania Alimentar”, nesta segunda-feira (9/3), cerca de 1.000 trabalhadoras da Via Campesina farão uma marcha pelo centro de Porecatu, no Norte do Paraná.

A marcha faz parte da Jornada Nacional de Mulheres da Via Campesina e tem início às 9h, saindo do Centro Comunitário da Prefeitura até a praça central, onde será realizada uma celebração com a partilha de alimentos da Reforma Agrária.

Durante a caminhada as mulheres denunciam o modelo do agronegócio, a produção dos monocultivos (da cana de açúcar, soja, eucalipto, pinus, entre outros) e as transnacionais, que destroem a biodiversidade, a cultura camponesa e inviabilizam a Reforma Agrária. E se mobilizam em defesa da vida, da Reforma Agrária, da agroecologia, da biodiversidade, da agricultura camponesa, da saúde, e educação gratuita e de qualidade para todos os brasileiros.

Desde o dia 8, as trabalhadoras da Via Campesina estão em Porecatu realizando debates sobre a necessidade da Reforma Agrária e a situação da mulher na atualidade.

As trabalhadoras paranaenses também cobram o assentamento das 6 mil famílias que permanecem acampadas em cerca de 65 acampamentos no estado, e a desapropriação da fazenda Variante, do grupo Atalla, em Porecatu, onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão. A área está ocupada por 300 famílias do MST, desde o início de novembro do ano passado.

Mulheres da Via Campesina realizam jornada de luta no PR

Na semana do Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras, 8 de março, cerca de 1.200 trabalhadoras Sem Terra realizam a Jornada Nacional de Mulheres da Via Campesina, com Marcha e debate no município de Porecatu, Norte do Paraná.

Com o lema “Mulheres Camponesas em Luta Contra o Agronegócio, pela Reforma Agrária e Soberania Alimentar”, nesta segunda-feira (9/3), as trabalhadoras fazem uma marcha pelo centro da cidade com uma celebração de encerramento na praça central, em denúncia ao modelo do agronegócio, a produção dos monocultivos (da cana de açúcar, soja, eucalipto, pinus, entre outros) e as transnacionais, que destroem a biodiversidade, a cultura camponesa e inviabilizam a Reforma Agrária.

No dia 8 de março, as mulheres participaram de debates no Centro Comunitário da Prefeitura de Porecatu. As trabalhadoras Sem Terra se mobilizaram em defesa da vida, da Reforma Agrária, da agroecologia, da biodiversidade, da agricultura camponesa, da saúde, e educação gratuita e de qualidade para todos os brasileiros.

No mês do dia Internacional das Mulheres, em todo o mundo, ocorrem denúncias das inúmeras formas de violência praticada contra as mulheres: pelo consumismo, as relações no trabalho, a indústria da beleza, a violência doméstica, exploração sexual, entre outras. Para a coordenadora estadual do MST, Izabel Grein, este também é um mês de homenagem as mulheres trabalhadoras que lutam por mudanças na sociedade brasileira, e de “denúncia contra o modelo de sociedade que exclui grande parte da população em benefício de poucos, concentra riquezas e destrói o planeta”, denuncia.

Durante a Jornada de Mulheres da Via Campesina, no Paraná, as trabalhadoras também cobram o assentamento das 6 mil famílias que permanecem acampadas em cerca de 65 acampamentos no estado, e a desapropriação da fazenda Variante, do grupo Atalla, em Porecatu, onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão. A área está ocupada por 300 famílias do MST, desde o início de novembro do ano passado.