Reforma Agrária depende da educação do campo

O integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, defendeu a educação do campo como um dos principais requisitos para a Reforma Agrária no Brasil. Stedile participou, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), do 15º Encontro Estadual das Educadoras e Educadores do MST, que ocorreu entre 24 e 27/9 e contou com a presença de representantes de dezenas de municípios baianos.

O integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, defendeu a educação do campo como um dos principais requisitos para a Reforma Agrária no Brasil. Stedile participou, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), do 15º Encontro Estadual das Educadoras e Educadores do MST, que ocorreu entre 24 e 27/9 e contou com a presença de representantes de dezenas de municípios baianos.

Segundo João Pedro Stedile, para a Reforma Agrária é indispensável a formação intelectual e política de homens e mulheres do campo. Conforme disse, a luta de organizações como o MST não se resume à posse da terra, mas está diretamente vinculada a fatores como a preservação do meio ambiente e o rompimento com o atual modelo do agronegócio, além da participação do camponês neste processo.

O professor doutor Eurelino Coelho destacou que a presença do MST em debates em instituições como a Uefs reforça o entendimento de universidade pública e gratuita.

Dentre os objetivos do Encontro, está a discussão sobre a realização de curso de graduação para assentados do MST, que poderá ser oferecido pela Uefs. A Universidade já tem praticamente elaborado o projeto do curso de Direito. A concretização do projeto ainda depende da aprovação dos conselhos superiores da Instituição.

(As informações são do Jornal Feira Hoje)