Maranhão sedia encontro nacional contra trabalho escravo

Mais de 200 pessoas de seis Estados participantes do programa "Escravo, nem pensar!" estarão reunidas entre os dias 10 e 12/10, em Açailândia (MA), para promover trocas de experiências e apresentações culturais no intuito de aprofundar a discussão sobre trabalho escravo contemporâneo e temas relacionados. Um dos principais objetivos do encontro é fortalecer a rede de prevenção ao trabalho escravo entre os professores do sistema público e líderes populares, que participaram do programa, para que continuem trocando informações e compartilhando experiências em relação a esse tema.

Mais de 200 pessoas de seis Estados participantes do programa “Escravo, nem pensar!” estarão reunidas entre os dias 10 e 12/10, em Açailândia (MA), para promover trocas de experiências e apresentações culturais no intuito de aprofundar a discussão sobre trabalho escravo contemporâneo e temas relacionados.

Um dos principais objetivos do encontro é fortalecer a rede de prevenção ao trabalho escravo entre os professores do sistema público e líderes populares, que participaram do programa, para que continuem trocando informações e compartilhando experiências em relação a esse tema.

A programação do evento – organizado pela ONG Repórter Brasil em parceria com o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos (CDVDH) de Açailândia – terá debates, oficinas e rodas de conversa sobre temas ligados ao trabalho escravo com a participação de especialistas, como exploração sexual, direitos trabalhistas e questão agrária, por exemplo.

Também estão confirmadas apresentações culturais de teatro, dança e capoeira e de grupos formados por participantes do “Escravo, nem pensar!”. O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Açailândia, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, da TAM Linhas Aéreas, do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Justiça do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Trabalho escravo e Açailândia

O trabalho escravo no oeste maranhense resulta de uma série de experiências de desenvolvimento ancorada em grandes projetos. O cerrado do Maranhão tem virado carvão para alimentar o pólo de gusa do município de Açailândia e em Marabá, sudeste do Pará. O trabalho degradante nas carvoarias rivaliza com a mesma prática em fazendas da região.

(As informações são da Repórter Brasil e do blog Furo)