Ato público celebra os 25 anos do MST no Paraná

Para comemorar os 25 anos de lutas e conquistas do MST no Paraná, neste sábado (17/10), será realizado um ato público com a presença de autoridades, organizações parceiras e amigos de caminhada, no Centro Comunitário, em Rio Bonito do Iguaçu, região Central do estado. O ato público vai reunir pessoas e organizações parceiras, que ao longo dos 25 anos de história estiveram com o MST, na luta pela Reforma Agrária e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Para comemorar os 25 anos de lutas e conquistas do MST no Paraná, neste sábado (17/10), será realizado um ato público com a presença de autoridades, organizações parceiras e amigos de caminhada, no Centro Comunitário, em Rio Bonito do Iguaçu, região Central do estado.

O ato público vai reunir pessoas e organizações parceiras, que ao longo dos 25 anos de história estiveram com o MST, na luta pela Reforma Agrária e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A programação terá início as 8h com mística, sendo seguida pelo pronunciamento das autoridades, partilha de sementes e almoço comunitário de confraternização.

A atividade é parte do 18ª Encontro Estadual do MST do Paraná, que está sendo realizado de 14 a 17 de outubro de 2009, com cerca de 2 mil militantes históricos para festejar as conquistas e debater os desafios da Reforma Agrária para o próximo período.

Contexto

A região Centro do Paraná foi escolhida para acolher o Encontro pela sua importância na história do MST no estado, pois concentra o maior número de assentados/as paranaenses, sendo ao todo quase 2,6 mil famílias, beneficiadas com a desapropriação de cerca de 50 mil hectares da fazenda Araupel, onde se encontram os assentamentos: Ireno Alves dos Santos, Marcos Freire e Celso Furtado.

Os assentamentos foram conquistados a partir da maior ocupação da América Latina, com mais de 3.000 camponeses, realizada na madrugada de 17 de abril em 1996, no latifúndio da Giacomet-Marodim, também conhecido como Araupel. Segundo Izabel Grein, da coordenação nacional do MST, a implantação dos assentamentos na região é um dos exemplos de enfrentamento dos trabalhadores Sem Terra ao modelo do agronegócio, democratizando 26 mil hectares daquele latifúndio.

A implantação dos assentamentos transformou o cenário da região e desenvolveu a economia dos municípios, já que estão sendo produzidos alimentos para o autoconsumo e mercado local. Hoje os assentados geram mais de 20 mil empregos direitos e indiretos, nesta região.