Anvisa faz nova apreensão de venenos na Syngenta

Operação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realizada em 22/10 na fábrica da Syngenta em Paulínia (SP), interditou a linha de produção e apreendeu 150 mil litros do agrotóxico Priori Xtra adulterado. Os lotes eram produzidos com uma pré-mistura à base de ciproconazole sem registro. A produção, com o uso da pré-mistura não autorizada, corresponde de 15 a 20% do agrotóxico Priori Xtra formulado pela empresa.

Operação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realizada em 22/10 na fábrica da Syngenta em Paulínia (SP), interditou a linha de produção e apreendeu 150 mil litros do agrotóxico Priori Xtra adulterado. Os lotes eram produzidos com uma pré-mistura à base de ciproconazole sem registro. A produção, com o uso da pré-mistura não autorizada, corresponde de 15 a 20% do agrotóxico Priori Xtra formulado pela empresa.

A pré-mistura irregular chegava a ficar armazenada por mais de 2 meses para depois ser utilizada para a formulação do agrotóxico. Não há avaliação pela Anvisa sobre o que pode ocorrer neste prazo de armazenamento com a pré-mistura. Existem misturas que podem sofrer alterações nas propriedades físico-químicas que resultam em modificações do seu perfil toxicológico.

No começo de outubro, a Anvisa já havia fiscalizado a Syngenta. Na ocasião, foram interditados cerca de 1 milhão de quilos de agrotóxicos com irregularidades e adulterações (para maiores informações, ver: http://www.anvisa.gov.br/DIVULGA/noticias/2009/051009.htm).

Fonte: Boletim da campanha nacional BRASIL livre de transgênico