Seminário discute cooperação e agroecologia no Paraná

Cerca de 250 trabalhadores assentados do MST se reúnem neste sábado (5/12) no I Seminário de Cooperação de Agroecologia e o I Encontro Ampliado da Rede de Agroecologia Ecovida do núcleo Arenito Caiuá, que acontece no assentamento Luiz Carlos Prestes, em Querência do Norte, região Noroeste do Paraná. Este será o I Encontro do núcleo Arenito Caiuá, criado no mês passado, que conta com 15 famílias assentadas de vários assentamentos da região.

Cerca de 250 trabalhadores assentados do MST se reúnem neste sábado (5/12) no I Seminário de Cooperação de Agroecologia e o I Encontro Ampliado da Rede de Agroecologia Ecovida do núcleo Arenito Caiuá, que acontece no assentamento Luiz Carlos Prestes, em Querência do Norte, região Noroeste do Paraná.

Este será o I Encontro do núcleo Arenito Caiuá, criado no mês passado, que conta com 15 famílias assentadas de vários assentamentos da região.

O núcleo é formado por agricultores que estão desenvolvendo experiências de produção agroecológica ou se encontram em processo de conversão para esta matriz de produção. A região também conta com o núcleo Libertação Camponesa.

Segundo o agricultor do assentamento Margarida Alves, que participa do núcleo da Ecovida, Pedro Faustino, o objetivo do Encontro é resgatar a experiência dos assentados em torno da cooperação e agroindústria na região, discutir a conversão para matriz de produção agroecologia, combinada com a cooperação e construção de um modelo sustentável para a Reforma Agrária, além de debater os entraves do agroenegócio nesse processo.

A atividade também terá espaço para troca de experiências entre os participantes. Devem participar trabalhadores assentados dos municípios de Querência do Norte, Santa Cruz do Monte Castelo, Paranacity, Terra Rica e Santa Mônica.

Atualmente, as famílias assentadas em Querência do Norte e Sta Cruz do Monte Castelo vêm desenvolvendo experiências de produção agroecológica na área de agrofloresta, arroz agroecológico, derivados de cana de açúcar e vaca de leite, que se encontra em processo de conversão no núcleo Arenito Caiuá.

A Rede Ecovida reúne pequenos agricultores, técnicos e consumidores em associações e grupos para o desenvolvimento da agroecologia. E possui um sistema de certificação participativa, “onde a elaboração e a
verificação das normas de produção ecológica são realizadas com a participação efetiva de agricultores e consumidores, buscando o aperfeiçoamento constante e o respeito às características de cada realidade”, afirma a página online da entidade.