MST ocupa latifúndio no norte de Minas Gerais

Cerca de 100 famílias do MST ocuparam a Fazenda Sítio, no município de Bocaiúva, no norte de Minas Gerais, na manhã de domingo. As famílias Sem Terra denunciam que o latifúndio está improdutivo, não cumpre a sua função social e deve ser destinado à Reforma Agrária, como determina a Constituição. A fazenda foi o berço da Agroindustrial Jequitaí, que depois se tornou a Usina de Açúcar Malvinas, que utilizou trabalhadores em regime de escravidão depois da Abolição.

Cerca de 100 famílias do MST ocuparam a Fazenda Sítio, no município de Bocaiúva, no norte de Minas Gerais, na manhã de domingo.

As famílias Sem Terra denunciam que o latifúndio está improdutivo, não cumpre a sua função social e deve ser destinado à Reforma Agrária, como determina a Constituição.

A fazenda foi o berço da Agroindustrial Jequitaí, que depois se tornou a Usina de Açúcar Malvinas, que utilizou trabalhadores em regime de escravidão depois da Abolição.

“Esse latifúndio se confunde com a história de exploração do povo brasileiro, pois abrigou um dos primeiros engenhos de cana-de-açúcar da região e traz em si as marcas da escravidão”, afirma nota dos Sem Terra de Minas Gerais.

A fazenda é de propriedade da família de José Maria Alkmin, um dos articuladores do golpe de 1964, morto em 1974. Ele ganhou a fazenda da família Matarazzo.

Hoje, sob controle de Luciano Alkmin, filho do José Maria, a fazenda se encontra abandonada.

O MST reivindica a desapropriação imediata da fazenda, o assentamento das 3.000 famílias acampadas em Minas Gerais e assistência técnica e liberação de crédito agrícola para as famílias assentadas.