Sem Terra cobram Reforma Agrária no Mato Grosso
Da Página do MST
Durante os dias 14 a 16 de junho, as famílias Sem Terra de Mato Grosso fizeram uma mobilização para denunciar os efeitos nocivos do agronegócio e cobrar do governo do Estado a desapropriação de terras para fins de Reforma Agrária.
Da Página do MST
Durante os dias 14 a 16 de junho, as famílias Sem Terra de Mato Grosso fizeram uma mobilização para denunciar os efeitos nocivos do agronegócio e cobrar do governo do Estado a desapropriação de terras para fins de Reforma Agrária.
“Temos pessoas acampadas às margens das rodovias há mais de 12 anos, diante do latifúndio improdutivo e sem perspectiva de ter um pedaço de terra, já que os governos não têm a Reforma Agrária como pauta nos seus programas. O descaso é tanto que em toda mobilização há promessas para os/as trabalhadores/as que nunca passaram de promessas”, explica, em nota, a coordenação estadual do MST-MT.
Balanço
Mais de 400 famílias bloquearam a BR-163, em Sorriso, por mais de 11 horas, na segunda-feira.
A principal reivindicação é o retorno de aproximadamente 300 famílias para uma fazenda, em Boa Esperança do Norte, de 70 hectares, onde estão acampadas há vários anos. O Incra já iniciou o processo de negociação.
Além disso, o MST luta pela criação de mais quatro assentamentos em Cláudia (80 km de Sinop), implantação de escolas nos assentamentos, cuja interrupção teria ocorrido há cerca de um ano e meio e a liberação de crédito nacional do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).