Camponeses das Américas organizam congresso no Equador
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Por Mariana Duque
Da Página do MST
A articulação dos movimentos camponeses e indígenas do continente americano e da luta e incidência política são os objetivos que permeiam o 5º Congresso da Coordenação Latino Americana de Organizações do Campo (CLOC), no mês de outubro, em Quito, no Equador.
A CLOC nasceu em 1994, a partir de um encontro entre 84 organizações, de 18 países da América Latina e Caribe, nos marcos da ‘Campanha Continental 500 anos de Resistência Indígena, Negra e Popular’.
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Essa articulação teve como eixo central dar unidade aos movimentos sociais camponeses e indígenas contra o impacto das políticas neoliberais implementadas em nosso continente, levando ao saque de nossos bens naturais, as privatizações e a miséria, por meio de políticas que priorizavam o capital internacional e retiravam dos povos sua soberania.
Os fortes impactos do neoliberalismo ainda permanecem. O capital financeiro internacional e as transnacionais ainda encontram um imenso tesouro de terras, água, minérios e riquezas para expropriar, através do agronegócio e de seus projetos de integração. Superar o projeto do capital e construir a soberania dos povos latino-americanos são desafios importantes colocados para os movimentos sociais do campo, para a CLOC e a Via Campesina neste processo de rearticulação continental.
O congresso da CLOC, além das assembleias de mulheres e jovens, se colocam como espaços de estudo, reflexão e planejamento importantes para a luta e emancipação dos povos latino-americanos. Precisamos desde já criar nossa mística, unidade e solidariedade entre os povos.