Vistoria do Incra aponta improdutividade de fazenda no Pará


Por João Márcio
Da Página do MST

O resultado da vistoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na fazenda Marambaia, na manhã desta quinta-feira (17/9), concluiu que parte da terras são improdutivas, públicas e devem ser destinadas para fins de Reforma Agrária.

A Fazenda Marambaia faz parte de um complexo de nove área, entre os municípios de Marabá e
Parauapebas.

O MST já havia solicitado uma vistoria pública, por conta das suspeitas do próprio Incra sobre a grilagem e a utilização de trabalho escravo.


Por João Márcio
Da Página do MST

O resultado da vistoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na fazenda Marambaia, na manhã desta quinta-feira (17/9), concluiu que parte da terras são improdutivas, públicas e devem ser destinadas para fins de Reforma Agrária.

A Fazenda Marambaia faz parte de um complexo de nove área, entre os municípios de Marabá e
Parauapebas.

O MST já havia solicitado uma vistoria pública, por conta das suspeitas do próprio Incra sobre a grilagem e a utilização de trabalho escravo.

Para pressionar pela realização da vistoria, mais de 600 famílias estão acampadas desde o começo de agosto em frente a fazenda Marambaia, às margens da PA-275.

Para Tito Moura, da coordenação do MST, a vistoria realizada pelo Incra vem da luta e resistência por parte das famílias acampadas. “Quando chegamos aqui, fomos recebidos a bala por fazendeiros e pistoleiros, mas não nos intimidamos e as famílias permaneceram acampadas, assim como continuarão, até que a terra seja desapropriada”.

Charles Trocate, da coordenação do MST, aponta que “destinando essas terras para a reforma
agrária teremos um avanço social muito grande para a região”.