Via Campesina participa do Fórum Social Mundial de Dacar


Da Via Campesina Internacional

O movimento camponês internacional - La Via Campesina - participará do Fórum Social Mundial de Dacar, no Senegal, de 6 a 11 de fevereiro.

Mais de 70 representantes de organizações camponesas da África, Ásia, Europa e as Américas se unirão ao fórum, no qual movimentos sociais e organizações civis debatem alternativas para um mundo melhor, aprofundando suas idéias, formulando propostas e compartilhando experiências.

Da Via Campesina Internacional

O movimento camponês internacional – La Via Campesina – participará do Fórum Social Mundial de Dacar, no Senegal, de 6 a 11 de fevereiro.

Mais de 70 representantes de organizações camponesas da África, Ásia, Europa e as Américas se unirão ao fórum, no qual movimentos sociais e organizações civis debatem alternativas para um mundo melhor, aprofundando suas idéias, formulando propostas e compartilhando experiências.

Em um momento em que os preços dos alimentos aumentam e uma nova crise alimentar se torna ameaça, a Via Campesina defenderá a soberania alimentar como solução às crises dos alimentos e do clima.

A Via Campesina fará parte da caravana organizada pelos movimentos sociais que sairá de Lomé, em Togo, até Dacar, em Senegal.

A caravana sairá no 23 de janeiro, chegando em Dacar, no dia 5 de fevereiro, com o fim de participar da cerimônia inaugural do Fórum Social Mundial, em 6 de fevereiro.

Durante o Fórum Social Mundial, a Via Campesina lançará sua campanha na África para dizer não à violência contra as mulheres.

Também no âmbito do Fórum Social Mundial, na Feira Internacional da Agricultura e os Recursos Animais (Fiara)), a Via Camponesa exporá produtos alimentícios bem como sementes criolas dos camponeses africanos.

A feira é um espaço dinâmico para a integração dos povos da África através dos mercados locais e de intercâmbios, onde também poderá ser discutido os temas e desafios que afetam aos camponeses e as camponesas da África.

Também na feira, conjuntamente com seus aliados, a Via Campesina organizará um debate sobre o tema “O acaparamento de terras e sua relação com a crise alimentar e climática – a necessidade de políticas agrárias para proteger a produção camponesa para os mercados locais”.

O acaparamento de terras é uma prática integrante do modelo agrícola dominante, baseado nas multinacionais do agronegócio e nos monocultivos industriais em larga escala, que estão modificando as vidas dos camponeses na África, Ásia e as Américas.

Pela primeira vez, a Fiara oferecerá espaços para conferências e debates sobre a soberania alimentar.

Outros debates serão organizados, tais como: “A defesa das sementes camponesas contra os transgênicos, contra as empresas transnacionais”, como Monsanto e contra iniciativas como a Aliança para uma Revolução Verde na África.

Além disso, debates tratarão da soberania alimentar, da violência contra a mulher e das mudanças climáticas.

A Via Campesina se envolverá ativamente no debate sobre os preparativos para mobilizar aos movimentos sociais durante a próxima Conferência de Nações Unidas sobre o Clima que será em Durban, África do Sul, em dezembro de 2011.

A Via Campesina terá também um stand no FSM, onde estarão disponíveis publicações internacionais, como um ponto de encontro dos membros do movimento camponês.

Mais atividades da Via Campesina

5 de fevereiro – Participação na Jornada especial sobre as migrações, na Ilha de Gorée.

7 de fevereiro (9h-12h) – Debate: “O acaparamento de terras e sua relação com as crises alimentar e climática – a necessidade de políticas agrárias para proteger a produção camponesa com destino aos mercados locais”. Local: FIARA.

8 de fevereiro (12h30-15h30) – Debate: “Defender as sementes camponesas contra os transgênicos, as transnacionais como Monsanto e AGRA”. Local: FSM

9 de fevereiro (12h30-15h30) – Debate sobre a “Soberania alimentar, a violência contra a mulher e as mudanças climáticas”. Local: FSM

9 de fevereiro (16h-19h) – Lançamento em Senegal e na África da campanha da Via Campesina para dizer NÃO à violência contra as mulheres camponesas.