Ibama chama agentes para conter desmatamento em MT


Da Redação 24 Horas News




A ação criminosa de alguns fazendeiros de Mato Grosso que estão devastando a floresta amazônica, fez está obrigando o Governo de Dilma Rousseff a agir com mais firmeza na proteção da floresta. E para coibir o devaneio de alguns em acabar com a mata, ele determinou que o Ibama convocasse todos os seus fiscais para trabalhar de forma conjunta e eficaz em toda a região amazônica, a começar por Mato Grosso para conter a derruba. Todas as operações que estavam sendo realizadas em outras regiões foram suspensas.

Da Redação 24 Horas News

A ação criminosa de alguns fazendeiros de Mato Grosso que estão devastando a floresta amazônica, fez está obrigando o Governo de Dilma Rousseff a agir com mais firmeza na proteção da floresta. E para coibir o devaneio de alguns em acabar com a mata, ele determinou que o Ibama convocasse todos os seus fiscais para trabalhar de forma conjunta e eficaz em toda a região amazônica, a começar por Mato Grosso para conter a derruba. Todas as operações que estavam sendo realizadas em outras regiões foram suspensas.

O governo acredita que o pulo nos índices de desmate é resultado da perspectiva de afrouxamento da legislação com o novo Código Florestal. “Não adianta combater o tráfico de animais, por exemplo, se o habitat deles foi para o saco”, diz o presidente do Ibama, Curt Trennepohl. “Foi a decisão mais lógica. Temos de estancar a hemorragia em Mato Grosso”, disparou ao criticar o descaso das autoridades locais com o problema e a sensação de impunidade dos desmatadores do Estado.

Segundo Trennepohl, há cerca de 520 homens na região agora. O número deve crescer, já que só do Rio Grande do Sul, nesta semana, serão deslocados mais 60 agentes.

A situação é critica e foi demonstrada  em dados preliminares do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a serem divulgados na semana que vem. Estes dados sugerem um repique sem precedentes desde o final de 2007, quando o governo baixou o embargo de crédito aos desmatadores.

Como já é tradição na Amazônia, o setor produtivo se antecipa a decisões do poder público e derruba a floresta. Neste ano, os ruralistas mato-grossenses colocaram que  o objetivo do desmatamento seria criar “áreas consolidadas” antes da aprovação do código para ganhar anistia,  ter mais área para o plantio, se livrarem de multas e
ainda faturarem mais.

A demonstração disso é perceptível como os parlamentares ruralistas e entidades do setor têm vendido à base que o novo código permitiria a manutenção de áreas rurais consolidadas e abriria a possibilidade de consolidar o uso de áreas de preservação
permanente.

Outro problema descoberto pelo Ibama e o Governo Federal é com relação a lei de zoneamento de Mato Grosso, aprovada recentemente pela Assembléia Legislativa. Esta lei permite a retomada do preço das commodities no mercado internacional e uma ampla e generosa anistia ao desmatamento, aparecem como as principais causas do problema.

A expectativa em relação à mudança no código, em discussão no plenário da Câmara, é considerada pela área ambiental do governo um dos principais fatores por trás da aceleração da derrubada. Segundo Trennepohl, a devastação tem se concentrado na  região produtora de grãos do Estado, e o desmate é sobretudo para agricultura