MST e CUT ocupam Porto do Pecém, em Fortaleza


Por Luiz Felipe Albuquerque
Da Página do MST

Na manhã desta quarta-feira (6/7), o MST ocupou, junto com mais sete sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Terminal Portuário do Pecém, em Fortaleza, Ceará.

Mais de 900 trabalhadores do campo, da cidade e dirigentes sindicais, denunciaram as péssimas condições de trabalhado do porto.

Segundo Flávio Barbosa, da Direção Estadual do MST, ao longo do último semestre tem ocorrido um morte por mês no local.


Por Luiz Felipe Albuquerque
Da Página do MST

Na manhã desta quarta-feira (6/7), o MST ocupou, junto com mais sete sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Terminal Portuário do Pecém, em Fortaleza, Ceará.

Mais de 900 trabalhadores do campo, da cidade e dirigentes sindicais, denunciaram as péssimas condições de trabalhado do porto.

Segundo Flávio Barbosa, da Direção Estadual do MST, ao longo do último semestre tem ocorrido um morte por mês no local.

O Porto do Pecém é o mais importante da região, responsável principalmente pela exportação de frutas, flores e calçados, sendo de grande importância, sobretudo, para o setor do agronegócio.

A ocupação faz parte do Dia Nacional de Mobilização da Classe Trabalhadora, promovido pela CUT em parceria com outros movimentos sociais, inclusive o MST, que cobra redução da carga horária para 40 horas semanais, destinação de 10% do PIB para a educação, Reforma Agrária, reposição salarial.

A ocupação serviu para pressionar o Governo do Estado a abrir uma porta de diálogo com os trabalhadores, que há mais de 60 dias tentam, sem sucesso, falar com o governador sobre tais condições de trabalho.

Para Barbosa, essa união em torno de pautas comuns entrelaçado com lutas conjuntas é extremamente “significativa para avançar na aliança com os setores sindicais”, com a finalidade de unificar a classe trabalhadora como um todo.

Pela tarde, o movimento da jornada ocupava o pátio da Universidade Federal do Ceará, juntamente com os sindicatos das universidades federais, que se encontram em greve.