550 toneladas de alimentos comercializados na BA
Por Raumi Souza
Da Página do MST
Aconteceu no início do mês de novembro, entre os dias 4 e 5, a 1ª Feira da Reforma Agrária realizada pelo MST na cidade de Teixeira de Freitas, região Extremo-Sul da Bahia.
Organizada pelos companheiros e companheiras dos acampamentos e assentamentos da região, em parceria com alguns órgãos públicos, a feira teve um caráter de comercialização dos produtos da agricultura familiar, formação política e diálogo com a sociedade.
Por Raumi Souza
Da Página do MST
Aconteceu no início do mês de novembro, entre os dias 4 e 5, a 1ª Feira da Reforma Agrária realizada pelo MST na cidade de Teixeira de Freitas, região Extremo-Sul da Bahia.
Organizada pelos companheiros e companheiras dos acampamentos e assentamentos da região, em parceria com alguns órgãos públicos, a feira teve um caráter de comercialização dos produtos da agricultura familiar, formação política e diálogo com a sociedade.
Foram comercializados produtos como queijos, mel, hortaliças, mandioca, doces, frutas, legumes, artesanatos em meio a diversas outras variedades de produtos. As mais de 100 barracas erguidas pelos feirantes ofereciam os produtos com valores abaixo da média para permitir a compra por todos os interessados. Além da feira, houve várias oficinas práticas, debates e intervenções artísticas, envolvendo tanto os feirantes quanto o público em geral.
Para o dirigente estadual do MST, Evanildo Loures, a feira cumpriu um papel importantíssimo na divulgação dos produtos da Reforma Agrária no município de Teixeira e em todo o Extremo Sul do Bahia.
Segundo Evanildo, “o evento foi apenas uma amostra da importância da Reforma Agrária e do compromisso do MST com a agricultura, com a terra e com a vida. Comercializamos mais 550 toneladas de produtos vindos de acampamentos, assentamentos, comunidades quilombolas, povos indígenas, pescadores e artesanais de todas as regiões do extremo sul. E todos os nossos produtos agrícolas são isentos de agrotóxicos. Quem veio pôde ver que a agricultura familiar produz muito e com qualidade. Além disso, este também é um momento privilegiado para a troca de informações entre quem produz, quem consome e quem observa”, destaca.