Pulverização de agrotóxicos deixou crianças com deficiência grave na Índia
Luana Taís Nyland
Blog do Instituto Humanitas Unisinos
Luana Taís Nyland
Blog do Instituto Humanitas Unisinos
Em uma nota para o blog do Instituto Humanitas Unisinos – IHU foram relatadas algumas das consequências de exploração do trabalho infantil, entre elas, crianças que sofreram com acidentes caseiros ou agressões físicas ao precisarem trabalhar para ajudar a família e sobreviver. Além dessas, as explorações de trabalhos agrícolas com crianças, adolescentes e adultos, em alguns vilarejos de Kerala, trouxeram consequências da pulverização de pesticidas. Na metade das famílias têm uma criança com deficiência grave. A companhia multinacional Bayer dispôs-se a retirar da Argentina, em 2009, o endosulfan, que já estava proibido em mais de 60 países, incluindo toda a União Europeia. Ele era utilizado de forma massiva nos campos de soja, algodão, girassol, milho e tabaco. E em 2011 a história continua….
A reportagem do sítio The Guardian, traduzida por Moisés Sbardelotto traz a situação do povo de Kerala. “Em uma pequena casa afastada de uma estrada principal cercada por plantações de castanhas de caju, Chandika Raí pega seu filho de 11 anos, Kaushiq, e o carrega para a sala da frente da casa. Por 30 minutos, enquanto o médico, uma enfermeira e um fisioterapeuta estão lá, a sua vida é um pouco mais fácil. Depois que a equipe médica vai embora – para uma casa vizinha, onde outra criança seriamente incapacitada está esperando –, Chandika fica sozinha novamente. O Dr. Asheel tem uma grande demanda no Kattuka, um amontoado de casas de cimento e madeira em uma encosta de terra vermelha e luxuriantes árvores verdes no extremo norte do estado indiano de Kerala. Em 50% das casas do vilarejo, há uma criança ou um adulto com sérias deficiências.”