Sem Terra ocupam Incra em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
Da Página do MST
Cerca de 300 lavradores do MST ocuparam o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Campo Grande, nesta segunda-feira.
O Movimento apresentou uma lista com 16 reivindicações, entre elas a derrubada de uma liminar que existe em Dourados (MS) e impede a compra ou desapropriação de terras, que barra todo o processo de reforma agrária.
Da Página do MST
Cerca de 300 lavradores do MST ocuparam o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Campo Grande, nesta segunda-feira.
O Movimento apresentou uma lista com 16 reivindicações, entre elas a derrubada de uma liminar que existe em Dourados (MS) e impede a compra ou desapropriação de terras, que barra todo o processo de reforma agrária.
Os manifestantes também reclamam que não possuem dinheiro ou crédito para construírem suas casas ou comprarem sementes e insumos para plantarem. O Incra já entrou com uma ação para que o prédio seja desapropriado.
Ocupação
Desde sábado (14), 250 famílias do MST ocuparam a Fazenda Boa Esperança, localizada às margens da rodovia MS-134, há cerca de 10 quilômetros da sede do município de Batayporã.
As ocupações são parte da jornada de lutas do movimento, intitulada pela imprensa de “Abril Vermelho”. Nesta segunda, os acampados encaminharão uma série de reivindicações ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Não há prazo para que a fazenda seja desocupada. No ano passado, 300 famílias do movimento ocuparam a Fazenda Primavera, também em Batayporã. Neste período, eles permaneceram no local por diversos dias e só saíram após várias negociações.
A Jornada de lutas, além de reivindicar o cumprimento da Reforma Agrária, busca relembrar o Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em abril de 1996 no Pará, quando 21 integrantes do movimento foram assassinados pela Polícia.