Sem Terra ocupam o palácio do governo do Ceará
Por Sheila Rodrigues e Paulo Henrique Campos
Da Página do MST
O MST ocupou na manhã desta segunda feira (16/4) o Palácio da Abolição, sede governo do estado e residência oficial do governador, com cerca de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.
Por Sheila Rodrigues e Paulo Henrique Campos
Da Página do MST
O MST ocupou na manhã desta segunda feira (16/4) o Palácio da Abolição, sede governo do estado e residência oficial do governador, com cerca de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.
A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas e tem como objetivo denunciar os 16 anos de impunidade do Massacre de Eldorado dos Carajás, além de cobrar dos governos federal e estadual a pauta da Reforma e Agrária e que sejam garantidos recursos para projetos de assistência técnica, educação e moradia.
No Ceará, os trabalhadorem reivindicam ações para amenizar os efeitos da seca que já atinge vários municípios.
De acordo com o agricultor José Alves Campos do assentamento Esperança, em Sobral a seca já acabou com as esperanças de safra para este ano, “a situação de falta d’água já fez morrer os legumes e já começa a faltar água de beber”, afirma.
Na pauta estadual, os camponeses cobram ações concretas do governo, assentamento imediato para as 2000 famílias acampadas no estado e habitações urbanas.
Segundo o dirigente estadual do MST, Antonio José Rodrigues, já há audiências marcadas com as Secretarias de Educação, Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará (IDACE).
No entanto, o governador ainda não confirmou audiência com os movimentos. Os manifestantes afirmam que continuarão acampados até que se resolvam os pontos da pauta.
A mobilização conta com a participação do MST, do Movimento dos Conselhos Populares (MCP) e da Central dos Movimentos Populares (CMP).