Movimentos sociais realizam 1° Encontro Pernambucano da Unidade Camponesa


Da Página do MST

As organizações e movimentos sociais de luta pela terra no estado de Pernambuco participam entre os dias 21 e 23 de novembro do I Encontro Pernambucano da Unidade Camponesa. A atividade acontece no município de Carpina, zona da mata do estado. Estão presentes por volta de 250 camponeses e camponesas, representantes de cerca de 20 organizações e movimentos sociais do campo que atuam no estado.


Da Página do MST

As organizações e movimentos sociais de luta pela terra no estado de Pernambuco participam entre os dias 21 e 23 de novembro do I Encontro Pernambucano da Unidade Camponesa. A atividade acontece no município de Carpina, zona da mata do estado. Estão presentes por volta de 250 camponeses e camponesas, representantes de cerca de 20 organizações e movimentos sociais do campo que atuam no estado.

O objetivo do Encontro é reunir sem terras, quilombolas, indígenas, pescadores, ribeirinhos, assentados, acampados, pequenos agricultores e assalariados rurais para pensarem estratégias de lutas unificadas e de enfrentamento aos novos desafios da conjuntura agrária em Pernambuco.

Desde agosto, várias entidades e movimentos de luta pela terra vêm se reunindo sistematicamente para deixar tudo pronto para o dia 21. Nos diversos municípios, as comunidades camponesas realizaram atividades preparatórias e organizam suas delegações.

O Encontro Pernambucano da Unidade Camponesa é fruto de um processo de construção de unidade das lutas sociais no campo, que acontece em todo o país e marca um momento histórico: a realização do I Congresso Camponês do Brasil, que aconteceu em 17 de novembro de 1961, na cidade de Belo Horizonte/MG. Passados 51 anos desde aquela data, o grito de luta por direitos terra e território se fortaleceu e envolveu milhares de trabalhadores rurais e uma diversidade de povos e comunidades camponesas, que permanecem resistindo em defesa de seus direitos, da terra e de seus territórios.

Em 2012, o ponta pé inicial para a construção de lutas unitárias foi dado com a realização do Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e povos do campo, das águas e das florestas, que reuniu cerca de 7 mil pessoas em Brasília, no mês de agosto.

Desde então, os esforços das organizações e movimentos sociais é o de construir reivindicações unitárias, que envolvam o conjunto dos povos e comunidades camponesas, trabalhadores e trabalhadoras rurais. Para os movimentos e organizações sociais que atuam no campo em Pernambuco, este momento representa uma experiência histórica de unificação das lutas contra o agronegócio, as grandes empresas e os grandes projetos de desenvolvimento que violam os direitos e avançam sobre a terra e o território dos camponeses e camponesas.