Mulheres Sem Terra cobram regularização de terras no Maranhão
Por Reynaldo Costa
Da Página do MST
Cerca de 300 mulheres trabalhadoras rurais amanheceram nesta terça-feira (5) acampadas em frente à sede da Justiça Federal do município de Imperatriz, no Maranhão. As camponesas pressionam a realização de uma audiência para discutir a situação de terras da união ocupadas pelos trabalhadores.
São cerca de 30 mil hectares de terra ocupadas que estão em processo de regularização na Justiça Federal. Por volta de 2 mil famílias ocupam estas áreas, distribuídas em diversos acampamentos na região sudeste do estado.
Por Reynaldo Costa
Da Página do MST
Cerca de 300 mulheres trabalhadoras rurais amanheceram nesta terça-feira (5) acampadas em frente à sede da Justiça Federal do município de Imperatriz, no Maranhão. As camponesas pressionam a realização de uma audiência para discutir a situação de terras da união ocupadas pelos trabalhadores.
São cerca de 30 mil hectares de terra ocupadas que estão em processo de regularização na Justiça Federal. Por volta de 2 mil famílias ocupam estas áreas, distribuídas em diversos acampamentos na região sudeste do estado.
Essas áreas foram griladas nas décadas de 70 e 80 e hoje estão sendo arrecadada pelo Programa Terra Legal para serem regularizadas. Do outro lado, grileiros também reivindicam a posse destas terras. “Por isso, a jornada de luta das mulheres é importante para demonstrar ao poder judiciário que se destinada aos trabalhadores, estas terras beneficiarão muito mais famílias”, afirma Gilvânia Ferreira, da coordenação do MST no Maranhão.
Na audiência, onde estavam representantes do MST, a Federação dos Trabalhadores do Maranhão (FETAEMA) e o representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Clovis Moura. Foi dado o prazo de quatro semanas para retornar a reivindicações de todos os processos.
A audiência com a Justiça Federal no Maranhão é resultado da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que se estenderá por toda a semana no Estado do Maranhão.