Mulheres do MST fazem vigília e ações para o 8 de março em Minas Gerais
Da Página do MST
Desde o dia 6 de março, 300 mulheres do MST encontram-se acampadas em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, realizando atividades formativas e manifestações que tem como principal objetivo debater a violência contra as mulheres do campo, denunciar os 36 despejos expedidos desde dezembro de 2012, e clamar por justiça para o Massacre de Felisburgo, que tem previsão para julgamento em abril.
Da Página do MST
Desde o dia 6 de março, 300 mulheres do MST encontram-se acampadas em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, realizando atividades formativas e manifestações que tem como principal objetivo debater a violência contra as mulheres do campo, denunciar os 36 despejos expedidos desde dezembro de 2012, e clamar por justiça para o Massacre de Felisburgo, que tem previsão para julgamento em abril.
Neste dia 7, as mulheres farão uma vigília em frente ao Tribunal de Justiça, na Av. Afonso Pena, a partir das 21h. O objetivo é exigir que seja marcada imediatamente a data do julgamento de Adriano Chafik, réu confesso, mandante e executor do Massacre de Felisburgo, episódio no qual cinco trabalhadores foram assassinados e outros 12 ficaram feridos, entre eles uma criança de 12 anos.
As mulheres que ficaram viúvas ainda não foram indenizadas e agora, ao lado de outras 80 mulheres do acampamento Terra Prometida, correm o risco de serem despejadas.
As mulheres de Felisburgo também realizarão um encontro nesta quinta-feira – aberto ao público – para denunciar o Massacre e atual situação do acampamento no auditório da Assembléia, às 17h.
O movimento aponta a juíza da 12ª vara da Justiça Federal, Rosilene Maria Clemente de Souza Ferreira, como a grande responsável pelas expedições de despejo. “Duas mil e duzentas mulheres estão sendo atingidas diretamente pelos despejos. São chefes de famílias, produtoras e trabalhadoras que estão sendo negligenciadas e violentadas pelo poder judiciário”, explica a dirigente nacional do MST, Vânia Maria.
No dia 8, as mulheres do MST se juntam a milhares mulheres de outros movimentos feministas de Minas Gerais. São esperadas mais de duas mil mulheres que marcharão saindo de diferentes pontos de Belo Horizonte denunciando as diversas violências de gênero sofridas.
Programação
Dia 7/3
17h – Encontro das mulheres de Felisburgo
Assembléia Legislativa de Minas Gerais
21h – Vigília
Tribunal de Justiça
Dia 8/3
13h – início dos atos contra a violência de gênero