MST ocupa Incra em João Pessoa e exige o assentamento de 2500 famílias


Da Página do MST


Na manhã desta segunda-feira (20), mais de 300 famílias de todo o estado da Paraíba do MST ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em João Pessoa.

Os Sem Terra apresentaram uma pauta de reivindicações para o governo estadual e federal, como a obtenção de terras, habitação rural, implantação do programa de alfabetização “Sim eu posso” e convênio com o governo estadual para a desapropriação de terras por interesse social.


Da Página do MST

Na manhã desta segunda-feira (20), mais de 300 famílias de todo o estado da Paraíba do MST ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em João Pessoa.

Os Sem Terra apresentaram uma pauta de reivindicações para o governo estadual e federal, como a obtenção de terras, habitação rural, implantação do programa de alfabetização “Sim eu posso” e convênio com o governo estadual para a desapropriação de terras por interesse social.

Os trabalhadores rurais reivindicam maior empenho do órgão federal para desapropriação de terra, já que para o próximo período estão marcadas apenas três vistorias, número insuficiente para resolver o problema de mais de 2500 famílias acampadas no estado.

Segundo Paulo Sérgio, da dirigente estadual do MST, não há data para desocupar a sede. “Queremos que seja cumprida a pauta de reivindicação, e que as famílias voltem para suas áreas com algo de concreto”, disse, ao afirmar que a ação também pretende denunciar o sucateamento do Incra e o descaso dos governos com a reforma agrária.

“Nós também pretendemos fortalecer o acampamento nacional Hugo Chávez com ocupações nos estados para pressionar o governo federal para que assente as 150 mil famílias acampadas no país”, completou Juliane Carneiro, da direção nacional do MST.

Na própria segunda, os manifestantes realizaram uma primeira reunião com a presença do superintendente regional do Incra, Cleofas Ferreira Caju, tendo como ponto de pauta a questão da obtenção de terras, uma vez que há acampamentos que estão a mais de 12 anos esperando pela desapropriação das terras.