MST exige Reforma Agrária e ocupa Incra em Petrolina

 

Da Página do MST

 

Nesta terça (16/07), trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra permanecem acampados na sede do Incra no município de Petrolina, região sertão do São Francisco do estado e sofrem ameaças da polícia federal.

A mobilização teve inicio na manhã desta segunda-feira (15/07) com cerca de 80 integrantes do MST. Já são aproximadamente 600 Sem Terra que permanecem na sede do Incra. A pauta dos trabalhadores faz parte das reivindicações nacionais e estaduais do MST.

 

Da Página do MST

 

Nesta terça (16/07), trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra permanecem acampados na sede do Incra no município de Petrolina, região sertão do São Francisco do estado e sofrem ameaças da polícia federal.

A mobilização teve inicio na manhã desta segunda-feira (15/07) com cerca de 80 integrantes do MST. Já são aproximadamente 600 Sem Terra que permanecem na sede do Incra. A pauta dos trabalhadores faz parte das reivindicações nacionais e estaduais do MST.

A polícia federal já esteve no local com uma liminar de despejo, mas os trabalhadores resistiram.

Neguinho, da direção estadual do MST, diz que os servidores do Incra burocratizam os trabalhos em seus gabinetes, provocando um grande atraso na efetivação dos projetos já aprovados pelo governo federal, e que muitas vezes os recursos que poderia ser investidos nas áreas de Reforma Agrária acabam retornando para União, prejudicando o avanço dos assentamentos. 

O dirigente ainda ressalta que a pauta da mobilização é também pala aceleração da Reforma Agrária, a Democratização dos meios de comunicação e políticas governamentais para jovens e mulheres do Campo. 

Rodovia trancada

Os trabalhadores realizaram o trancamento da avenida da Integração, uma das principais avenida de Petrolina, nas proximidades do próprio Incra.

O MST reivindica uma reunião com representantes da Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e com a superintendência regional do Incra.

Os trabalhadores protestam pela falta de compromisso dos órgãos responsáveis pelo desenvolvimento das áreas de assentamento. Para a Maria José, “existem assentamentos com projetos de irrigação já elaborados, falta apenas a efetivação por parte da Codevasf, Incra e governo do estado”.

Os manifestantes aguardam os representantes do Incra e da Codevasf, para a realização de uma assembleia para tentar encaminhar a pauta de reivindicação.