MST ocupa fazenda grilada por empresa de celulose no interior de São Paulo

 

Por Jade Percassi
Da Página do MST

 

Na manhã desta sexta-feira (02/08), cerca de 300 famílias de diferentes regiões do estado de São Paulo que permaneciam acampadas na fazenda Santo Henrique, utilizada irregularmente pela Cutrale, ocuparam a Fazenda Dadu, no município de Borebi, interior de São Paulo.

 

Por Jade Percassi
Da Página do MST

 

Na manhã desta sexta-feira (02/08), cerca de 300 famílias de diferentes regiões do estado de São Paulo que permaneciam acampadas na fazenda Santo Henrique, utilizada irregularmente pela Cutrale, ocuparam a Fazenda Dadu, no município de Borebi, interior de São Paulo.

Trata-se de um caso análogo ao da Cutrale; no caso desta área, também são terras remanescentes de um antigo projeto de colonização federal, o Núcleo Colonial Monção, mas que foram griladas e vêm sendo exploradas pelo grupo Lupetel para extração de celulose.

Segundo Kelli Mafort, da coordenação nacional do MST, esta ocupação visa pressionar para que o processo de resgate das terras públicas para a realização da Reforma Agrária tenha continuidade, além de buscar o diálogo com a sociedade para reafirmar o propósito do Movimento em todas as ações anteriores. 

“A morosidade e as decisões contraditórias da justiça são uma demonstração clara da opção política por um modelo de desenvolvimento que prioriza totalmente o agronegócio. Nossa denúncia continua enquanto as empresas utilizarem impunemente terras públicas, que devem ser destinadas aos assentamentos da Reforma Agrária”, afirma a dirigente.