Sem Terra trancam rodovia e exigem políticas imediatas de Reforma Agrária
Da Página do MST
Cerca de 100 famílias do MST junto a outros movimentos sociais trancaram a rodovia BR 135, no norte de Minas Gerais, entre os municípios de Boca Iuve e Engenheiro Navarro, na manhã dessa sexta-feira (6).
Segundo Felipe Russo, da coordenação do MST, essa ação faz parte de uma jornada no estado para que de fato sejam efetivadas políticas de Reforma Agrária em Minas Gerais.
Da Página do MST
Cerca de 100 famílias do MST junto a outros movimentos sociais trancaram a rodovia BR 135, no norte de Minas Gerais, entre os municípios de Boca Iuve e Engenheiro Navarro, na manhã dessa sexta-feira (6).
Segundo Felipe Russo, da coordenação do MST, essa ação faz parte de uma jornada no estado para que de fato sejam efetivadas políticas de Reforma Agrária em Minas Gerais.
“Não adianta quererem marcar apenas reuniões atrás de reunião. Senão realizarem desapropriações de terra vamos continuar trancando rodovias e parar com a circulação de mercadorias”, disse Russo.
Na semana passada, os movimentos sociais se reuniram com a ministra Ideli Salvatti, em Minas Gerais. De acordo com os Sem Terra, ela havia prometido respostas imediatas às questões da terra, “mas até agora nem contato mais foi feito com os trabalhadores”, disse Russo.
Após a mobilização, os Sem Terra conseguiram marcar uma reunião para o próximo dia 13 de setembro com o presidente nacional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes de Guedes e da Codevasf, Elmo Vaz Bastos de Matos, e Nilton Tubino, da Secretaria Geral da Presidência da República.
Desapropriação
A principal reivindicação do Movimento na região é que seja decretada para fins de Reforma Agrária a Fazenda Santa Eloi, em Engenheiro Navarro. Segundo os Sem
Terra, já há vistoria e laudo de improdutividade da área realizados pelo Incra.
Há três anos que as 60 famílias acampadas nessa fazenda reivindicam a desapropriação dos 1400 hectares da área.
“Essa região ainda foi apontada pelo Incra como prioritária às políticas do órgão, por fazer parte das políticas do Brasil Sem Miséria (programa do governo federal), mas mesmo assim nada é feito”, salienta Russo.