Cerca de 700 Sem Terrinha participam de encontro estadual no Espírito Santo



Da Página do MST


Durante os dias 10 e 11 de outubro, cerca de 700 crianças, filhos e filhas de assentados e acampados da Reforma Agrária, realizam a 10º Encontro Estadual dos Sem Terrinha, em Vitória, no Espírito Santo.

Serão realizados diversos momentos educativos que trabalharão a questão da infância, celebrando ao longo desses dois dias a semana da criança.


Da Página do MST

Durante os dias 10 e 11 de outubro, cerca de 700 crianças, filhos e filhas de assentados e acampados da Reforma Agrária, realizam a 10º Encontro Estadual dos Sem Terrinha, em Vitória, no Espírito Santo.

Serão realizados diversos momentos educativos que trabalharão a questão da infância, celebrando ao longo desses dois dias a semana da criança.

Com o lema Sem Terrinha em ação, construindo aliança entre campo e cidade!, os Sem Terrinha se mobilizam expressando o manifesto a todos os trabalhadores do campo e da cidade.

Nesse sentido, eles denunciam as condições precárias das escolas de Assentamentos, em que há muitos casos, por exemplo, em que as escolas funcionam há mais de 10 anos em casarões antigos ou em espaços construídos pela comunidade, sem que fosse construído um prédio escolar, sem contar as condições básicas de infraestrutura.

Os encontros estaduais dos Sem Terrinha acontece todos os anos no mês de outubro, com o objetivo de realizar atividades educativas, formativas e de confraternização.

Abaixo, segue a pauta de reivindicação dos Sem Terrinha:

– Uso das terras de nosso país para produção de comida saudável, sem agrotóxicos, garantindo assim a soberania alimentar de todo o povo brasileiro.

– A reforma agrária, que mude a estrutura fundiária no Brasil, acabando com os latifúndios e possibilitando o acesso à terra a todas as famílias sem terra.

– Preservação do meio ambiente, das águas e sementes. Não intervenção de empresas estrangeiras em nossos recursos naturais, que são do povo brasileiro.

– Contratação de funcionários para as Escolas Estaduais Uni e Pluri (merendeiras, serventes, secretários, coordenador) situadas no campo.

– Construir e manter escolas nas áreas de Assentamentos na perspectiva da educação do campo: de educação infantil, fundamental, média e profissional. Projetando as escolas como ambiente comunitário, bem como levar em consideração a necessidade de equipar os espaços de produção agropecuária; construir bibliotecas, brinquedoteca, sala de leitura, laboratório de informática com internet para aprendizado de educandos, educadores e comunidade; construção de área de lazer, aquisição de materiais e equipamentos de esporte, produção e edição de materiais didático-pedagógicos específicos para as escolas dos assentamentos, desde o olhar das diferentes identidades que existem no campo.

– Em solidariedade ao povo cubano exigimos a liberdade dos cubanos presos nos Estados Unidos;

Diante do exposto exigimos encaminhamentos para estas questões colocadas, de forma a garantir o funcionamento das escolas, com oferta de ensino de qualidade, o respeito à garantia do direito do jovem e adulto à educação e o respeito às especificidades das comunidades camponesas.