MST marcha em Fortaleza à sede do governo do Ceará
Da Página do MST
Cerca de 800 agricultores ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizam marcha até a sede do Governo do Estado em Fortaleza.
Os manifestantes, vindos de várias regiões do estado, estão acampados desde terça-feira na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Da Página do MST
Cerca de 800 agricultores ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizam marcha até a sede do Governo do Estado em Fortaleza.
Os manifestantes, vindos de várias regiões do estado, estão acampados desde terça-feira na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Os movimentos exigem uma audiência com governador Cid Gomes. De acordo com o dirigente estadual, Manoel Messias, as reivindicações são praticamente as mesmas das lutas anteriores. “É a mesma pauta desde o início do governo Dilma”, afirma.
O dirigente explica que até os compromissos firmados na mobilização de julho deste ano não foram cumpridos, o que agrava a situação dos trabalhadores que aguardam a liberação de recursos e infraestrutura hídrica para os assentamentos.
No mês de junho, a superintendências do Incra nos estados, suspendeu as operações de liberação do crédito instalação, que incluem apoio inicial, construção de casas, cisternas, fomento à produção, reformas e adicional de fomento. O órgão tinha se comprometido em fazer a devolução, o que não ocorreu.
Além da liberação de recursos, o movimento reivindica ainda, o assentamento de 1500 famílias acampadas, emissão de posses de áreas em processo de negociação, assistência técnica e infraestrutura hídrica de convivência como semi árido e enfrentamento aos efeitos da seca. Para garantir o cumprimento da pauta os manifestantes decidiram montar acampamento permanente no local até que se resolvam as demandas.
A luta faz parte da jornada nacional de lutas por soberania alimentar, que teve início nesta segunda-feira (14) e segue até sexta (18). A jornada, que coincide com o dia internacional da alimentação, é contra a política econômica e agrícola baseada no agronegócio.