Sem Terra e professores realizam fórum na prefeitura ocupada de Atalaia
Por Gustavo Marinho
Da Página do MST
Trabalhadores rurais Sem Terra e servidores da educação de Atalaia realizaram na manhã desta terça (07/01), um Fórum Popular recebendo toda a população do município na câmara dos vereadores para discutirem amplamente os problemas que a cidade enfrenta.
Entre as pautas dos professores estão os salários atrasados dos educadores e dos servidores já aposentados pelo município.
Por Gustavo Marinho
Da Página do MST
Trabalhadores rurais Sem Terra e servidores da educação de Atalaia realizaram na manhã desta terça (07/01), um Fórum Popular recebendo toda a população do município na câmara dos vereadores para discutirem amplamente os problemas que a cidade enfrenta.
Entre as pautas dos professores estão os salários atrasados dos educadores e dos servidores já aposentados pelo município. Ainda, há demandas de melhoria e manutenção das estradas de acesso aos assentamentos da região e melhoria na iluminação pública e abastecimento de água, reivindicações antigas dos manifestantes.
Com convocação do Comitê em Defesa de Atalaia, diversas autoridades da região foram convidadas para ouvirem as reivindicações do povo na Câmara. Entre os convidados está o prefeito da cidade, Manoel da Silva Oliveira, o “Mano” (PTB), além da representação do Ministério Público Estadual.
O Comitê, que é coordenado pelo MST e pelo Sindicato dos Educadores de Atalaia (Seata), ocupa desde segunda-feira (06/01) os prédios da câmara de vereadores e a prefeitura do município, onde entregaram as pautas de reivindicação ao gabinete do prefeito.
Para Margarida Silva, do MST, o Fórum será um espaço importante para ampliar o diálogo com a população atalaiense. “Desde que ocupamos a prefeitura e a câmara estamos passando em diversas casas da cidade convocando o povo para levar sua revolta para o Fórum, além de explicar os motivos da nossa mobilização”.
“Para Atalaia sair dessa situação é preciso que o povo acorde e perceba o caos que a nossa cidade está vivendo. Somente na zona rural do município, temos um complexo de 16 assentamentos e a prefeitura não consegue atender as demandas básicas dos trabalhadores rurais”, denunciou Margarida.
Fábio Cirilo, presidente do Seata, ressaltou o feito histórico da aliança dos trabalhadores de Atalaia. “A história nos mostra que somente com luta conseguimos conquistas reais, e esse movimento popular e de base que estamos vivenciando hoje está ensinando para a população da cidade a lutar por seus direitos básicos. Esse é um marco histórico para Atalaia”.