Em Uberlândia, 60 mil crianças se beneficiarão com alimentos da Reforma Agrária

 

Por Chandóm
Da Página do MST

As crianças das escolas municipais de Uberlândia (MG) poderão contar com um novo tipo de alimento nas refeições da merenda escolar. 

A partir de agora, elas serão beneficiadas com os alimentos produzidos nos assentamentos da Reforma Agrária do Triângulo Mineiro.

Ao longo de todo ano de 2014, serão entregues sete tipos de hortifrútis produzidos pelas famílias da Associação Camponesa de Produção da Reforma Agrária do Município de Uberlândia (ACAMPRA), ligadas ao MST.

 

Por Chandóm
Da Página do MST

As crianças das escolas municipais de Uberlândia (MG) poderão contar com um novo tipo de alimento nas refeições da merenda escolar. 

A partir de agora, elas serão beneficiadas com os alimentos produzidos nos assentamentos da Reforma Agrária do Triângulo Mineiro.

Ao longo de todo ano de 2014, serão entregues sete tipos de hortifrútis produzidos pelas famílias da Associação Camponesa de Produção da Reforma Agrária do Município de Uberlândia (ACAMPRA), ligadas ao MST.

Vinte e uma famílias de dois assentamentos do município (Emiliano Zapata e Canudos) vão ser beneficiadas diretamente, que serão responsáveis em entregar acelga, berinjela, brócolis, cheiro-verde, couve, limão e melancia às crianças.

O resultado dos grupos formais para a entrega de alimentos, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), foi divulgado nesta segunda-feira (24).

Para Juarez Moura, da coordenação da ACAMPRA, essa é mais uma prova da potencialidade real da Reforma Agrária, além de permitir desenvolver ainda mais os assentamentos, bem como uma espécie de prestação de contas para a sociedade de que a Reforma Agrária “dá” certo.

Para o assentado, a satisfação é ainda maior pelo destino que terá todo o esforço da produção das famílias. 

“São crianças que irão comer esses alimentos, inclusive as minhas duas filhas, um público que de fato precisa, o que nos dá ainda mais felicidade”.

Serão beneficiados quase 60 mil alunos da Educação Infantil da rede municipal.

Para Juarez, essa conquista já aponta novos desafios às famílias a curto-médio prazo, como organizar a produção paulatinamente, fortalecer a associação pelo coletivismo e solidariedade, transitar 100% da produção à agroecológia, aumentar o número de famílias na entidade, ampliar a discussão com a sociedade, especificamente nas salas de aula, assim como debater a cadeia produtiva dos alimentos com as crianças.