Jovens realizam oficina em escola pública e debatem Reforma Agrária



Por Wesley Lima
Da Página do MST


Pensar no processo de formação social e o posicionamento da juventude dentro do atual momento histórico foi um dos principais objetivos da oficina de formação realizada nesta quarta-feira (17) no Colégio Estadual Maria Xavier, localizado no município de Presidente Tancredo Neves, no baixo sul da Bahia.


A oficina aconteceu no período da manhã e pela tarde, envolvendo cerca de 100 estudantes do Ensino Médio.

Por Wesley Lima
Da Página do MST

Pensar no processo de formação social e o posicionamento da juventude dentro do atual momento histórico foi um dos principais objetivos da oficina de formação realizada nesta quarta-feira (17) no Colégio Estadual Maria Xavier, localizado no município de Presidente Tancredo Neves, no baixo sul da Bahia.

A oficina aconteceu no período da manhã e pela tarde, envolvendo cerca de 100 estudantes do Ensino Médio.

O contexto histórico do MST e algumas reflexões sobre a trajetória social brasileira foram às bases discursivas que nortearam o diálogo com os estudantes.

Além disso, a luta pela terra e a construção de uma identidade camponesa estiveram presentes na roda de conversa, assim como a luta por direitos e a importância de transformar a sociedade.

Para o MST, o processo de luta e formação precisa transpor os assentamentos e acampamentos e ocupar as redes públicas de ensino, as praças, as ruas, os órgãos públicos e reivindicar aquilo que é nosso por direito.

Método

Para pensar toda luta e história do povo Sem Terra foram realizadas algumas dinâmicas com todos os estudantes para sensibilizá-los a favor do princípio da coletividade e compreender o método social do sistema capitalista.

Questionar este modelo foi um dos pontos que gerou um forte debate. De acordo com os alunos, “os pobres não possuem os mesmos direitos dos ricos, e a democracia se resume muitas vezes no voto. Porém o que queremos é igualdade entre pretos e brancos, ricos e pobres”.

A Professora Daiana Matos afirma que o espaço foi muito rico. “A participação dos alunos e a metodologia adotada conseguiram trazer elementos importantes para se pensar o processo de organização da classe trabalhadora e o protagonismo do trabalhador rural na luta pela terra”.

O Movimento acredita que o estudo, a capacitação e a formação precisam estar presentes cotidianamente na vida de todo o trabalhador, e levantar a bandeira da Reforma Agrária numa escola na cidade é garantir a legitimação da luta pela terra na sociedade.