Juventude promete realizar jornada nacional de luta
Da Página do MST
A última mesa do Acampamento da Juventude, composta por dirigentes de movimentos da Via Campesina-Brasil, trouxe a importante reflexão e proposição sobre os desafios da juventude para a construção de um projeto digno de vida para nosso povo. Um projeto popular para o Brasil e América Latina.
Da Página do MST
A última mesa do Acampamento da Juventude, composta por dirigentes de movimentos da Via Campesina-Brasil, trouxe a importante reflexão e proposição sobre os desafios da juventude para a construção de um projeto digno de vida para nosso povo. Um projeto popular para o Brasil e América Latina.
Segundo João Pedro Stedile, dirigente nacional do MST e Via Campesina-BR, “estamos vivendo um momento difícil da luta de classes no Brasil e na América Latina. Nos últimos 20 anos a juventude foi vítima da derrota da classe trabalhadora no mundo.”
Desta maneira, segundo João Pedro, tornam-se cada vez mais necessários sabedoria e conhecimento para gerar, em ações, o acúmulo de forças da classe trabalhadora na luta pela revolução. É por isso que a juventude tem a dupla responsabilidade de se organizar politicamente e ainda ajudar na reorganização massiva da classe trabalhadora no mundo.
Marcelo Leal, dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), bem afirma que devemos reforçar nossos votos revolucionários e sermos imprescindíveis para a transformação do mundo.
Da mesma maneira argumenta JanaitaHartmann, dirigente do Levante Popular da Juventude, quando observa que o maior desafio para nossas vidas é superar o modelo capitalista patriarcal.
Isto porque a humanidade se defronta com a necessidade da manutenção da vida e da ecologia, cada vez mais destruídas pela capitalismo. “E o agronegócio colocou a luta de classes em outro patamar no Brasil, mas devemos desmascarar este projeto de morte, que envenena nossas terras, rios, ar e nos oferece alimentos transgênicos causadores de danos inestimáveis para nosso povo”.
Desafios levantados
A juventude já promete fazer mais ações contra o agronegócio, a criminalização dos movimentos sociais e principalmente contra a recém pré-indicação de Kátia Abreu, latifundiária brasileira representante dos interesses mais desumanos e retrógrados em nossa sociedade, como Ministra da Agricultura.
João Pedro reafirma a necessidade da construção de uma jornada nacional de lutas para o próximo período.
O ano de 2014 se mostrou ser um importante e difícil ano de provações para a classe trabalhadora. A Copa do Mundo, Eleições, o Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político e grandes encontros como o 6° Congresso Nacional do MST, o 2º Acampamento Nacional do Levante Popular da Juventude e agora com o 14º Acampamento Latino Americano da Juventude CLOC-Via Campesina.