Durante encontro, Ciranda Infantil leva estudo, cultura e diversão aos Sem Terrinha
Do Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST
Estudo, celebração e diversão são os elementos que caracterizaram a Ciranda Infantil durante o Encontro Estadual do MST na Bahia, entre os dias 15 a 18/01.
Organizada por um coletivo de 30 educadores, o espaço tem como objetivo realizar atividades pedagógicas com os Sem Terrinha durante o encontro, possibilitando a participação efetiva dos pais, especialmente as mulheres.
Do Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST
Estudo, celebração e diversão são os elementos que caracterizaram a Ciranda Infantil durante o Encontro Estadual do MST na Bahia, entre os dias 15 a 18/01.
Organizada por um coletivo de 30 educadores, o espaço tem como objetivo realizar atividades pedagógicas com os Sem Terrinha durante o encontro, possibilitando a participação efetiva dos pais, especialmente as mulheres.
Na ciranda, as crianças aprendem sobre a sua história e identidade camponesa, quando diversos temas são abordados, inclusive a luta pela Reforma Agrária, por meio do teatro, músicas, filmes, desenhos e pinturas.
Os elementos lúdicos, a arte, o estudo e a brincadeira se misturam neste espaço de aprendizado onde os Sem Terrinha constroem conhecimento.
Para este ano, a Ciranda comemorou os 30 anos do MST, resgatando a história e a luta do Movimento.
Os Sem Terrinhas
Para os Sem Terrinha, a Ciranda Infantil é um espaço de brincadeiras, educação e aprendizado. Pensando nisto, o convívio com outras crianças inspira a coletividade na divisão dos brinquedos, no respeito aos colegas, ao entender que o outro tem o mesmo direito que ele.
Aos 9 anos, o Sem Terrinha Cauã, do Assentamento Gildásio Barbosa, no município de Jequitibá, no extremo sul, disse gostar da ciranda porque brinca muito e aprende “muitas coisas, como jogar bola e respeitar o colega”.
Já Eduardo, de 6 anos, do Assentamnto São Domingos, e que participa da ciranda desde os sete meses de vida, gosta deste espaço porque há muitos brinquedos e atividades diferentes.
“Assistimos filmes, fazemos muito dever e gosto de ser chamado de Sem Terrinha porque na escola aprendo assim”.
Histórico
A Ciranda Infantil surgiu em 1987 durante o 1º Encontro Nacional de Educadores/as da Reforma Agrária (ENERA), com a função de possibilitar a participação dos pais e especialmente das mães nos espaços políticos do Movimento.
Com os aprendizados e conquistas da luta, a proposta pedagógica do MST amadureceu e a ciranda passou a ter como foco principal a formação das crianças.
Segundo Luana Soares, coordenadora da Frente de Infância do MST na Bahia, a Ciranda representa mais um espaço de formação do Movimento, que também visa a luta pelo acesso dos trabalhadores a todos níveis de conhecimento.
Luana, que já fora uma Sem Terrinha que iniciou sua participação na Ciranda Infantil aos sete anos, estudou em escolas de assentamento e graduou-se em Pedagogia na turma do Programa Nacional de Educação nos Assentamentos de Reforma Agrária (Pronera).
Desta forma, a Ciranda contribui na formação política, também garantindo a construção de futuros militantes do MST.