Em reunião com governador, Sem Terra cobram continuidade de programas para assentamentos no RS
Por Solange Engelmann
Da Página do MST
Militantes do MST entregaram nessa sexta-feira (15), ao governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, a pauta de reivindicações que pede a continuidade de programas de qualificação e organização produtiva em assentamentos da Reforma Agrária no estado.
Durante a audiência, governo e representantes do MST, conversaram sobre as principais necessidades que envolvem as 13 mil famílias, que vivem nos mais de 300 assentamentos no estado.
Os Sem Terra cobraram o andamento dos convênios parados, que travam o desenvolvimento de ações estratégicas nos assentamentos.
Para resolver as questões o governador tomou duas medidas: indicou o secretário da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto para acompanhar a pauta e monitorar a articulação política do governo com o MST. E se responsabilizou em buscar soluções para a continuidade dos convênios, já em execução com recursos dos governos Tarso Genro e Dilma Rousseff.
“Saímos satisfeitos deste primeiro encontro com a perspectiva de retomar a relação política com o governo gaúcho. Seguiremos o diálogo, mas com pressão e mobilização”, afirmou o dirigente do MST, Cedenir de Oliveira.
O deputado estadual ,Edegar Pretto (PT), ressaltou o potencial de produção de alimentos saudáveis nos assentamentos gaúchos, e reforçou a importância no andamento de programas que atendam questões nas áreas de produção, comercialização, infraestrutura, educação, saúde e cultura.
“Mesmo como oposição, temos a responsabilidade de estabelecer o diálogo. Cabe a nós a intermediação para a pauta seguir na ordem das prioridades e ações do atual governo”, observou Edegar.
Sartori finalizou na reunião que o governo estadual está empenhado em atender as demandas do MST. O governador reconhece a relevância da produção dos assentamentos, afirmou que cada ponto da pauta de reindicações será analisado, e declarou que não há orientações para a descontinuidade de programas em andamento.
*Com informações e imagens de Leandro Molina, assessoria de comunicação deputado Edegar Pretto (PT)