MST repudia tentativa de criminalização do Movimento por parlamentares

Deputados usaram a tribuna da Câmara dos Deputados para reproduzir mentiras sobre o MST, baseadas em matérias mal apuradas pela imprensa e supostos áudios da polícia

Da Página do MST

Na noite desta segunda (11), durante o ato em defesa da Democracia promovido pela Frente Brasil Popular, José Carlos dos Santos foi detido por portar uma quantidade de dinheiro em sua mochila, o que foi considerado suspeito pela polícia militar do DF e afirmou que o mesmo pertencia ao Movimento.

Logo após o ocorrido, sem averiguação dos fatos, deputados federais “usaram tribuna da Câmara dos Deputados para reproduzir mentiras sobre o MST, baseadas em matérias mal apuradas pela imprensa e supostos áudios da polícia.”

De acordo nota do MST, o senhor Santos que prestou declarações a policia e afirmou não ser integrante de nenhum partido, ou movimento algum, tendo ido à manifestação por ato individual, que também é legítimo.

O Movimento repudia ainda o papel das Organizações Globo ao prestar o serviço de desinformação para a sociedade brasileira e reforçar a criminalização e silenciamento dos movimentos sociais no Brasil.

 

“Repudiamos a matéria veiculada no site das Organizações Globo, G1, que afirma uma mentira em sua apuração (ou a falta dela). Em nenhum momento, o site entrou em contato com o MST para confirmar a associação de um militante a um suposto crime, como tentam insinuar”, salienta trecho de nota.

Confira.

Nota de Repúdio

O MST repudia de forma veemente a tentativa de criminalização do Movimento por parte do deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), Felipe Maia (DEM-RJ) e Major Olímpio (SD-SP). Estes deputados usaram a tribuna da Câmara dos Deputados para reproduzir mentiras sobre o MST, baseadas em matérias mal apuradas pela imprensa e supostos áudios da polícia.

Na noite desta segunda (11/4), durante o ato em defesa da Democracia promovido pela Frente Brasil Popular, José Carlos dos Santos foi detido por portar uma quantidade de dinheiro em sua mochila, o que foi considerado suspeito pela polícia militar do DF.

O senhor José Carlos, que não integra o MST nem em sua base militante, nem em suas instâncias diretivas, prestou seus esclarecimentos, declarou a origem do dinheiro e foi liberado. Segundo informações prestadas pelos policiais da 5° DP de Brasília ao MST, o senhor Santos afirmou não ser integrante de nenhum partido, ou movimento algum, tendo ido à manifestação por ato individual, que também é legítimo.

Neste sentido, também repudiamos a matéria veiculada no site das Organizações Globo, G1, que afirma uma mentira em sua apuração (ou a falta dela). Em nenhum momento, o site entrou em contato com o MST para confirmar a associação de um militante a um suposto crime, como tentam insinuar.

Não é a primeira vez que os meios das Organizações Globo criminalizam, ou silenciam os movimentos sociais do Brasil.  No mínimo, o G1 deveria se retratar e informar aos seus leitores seu erro grosseiro.

O MST integra o acampamento nacional em Brasília, cujo principal objetivo é organizar a luta contra o golpe contra a democracia em curso na Câmara dos Deputados. Continuaremos a luta, denunciando as manifestações fascistas, preconceituosas e criminalizatórias dos setores mais conservadores do País, que só operam a retirada dos direitos conquistados a muito custo pelo povo brasileiro.

“NãoVaiTerGolpe

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra