Em ato político na Bahia, trabalhadores dizem “não ao golpe”

Na ocasião, a presidenta da República, Dilma Rousseff esteve presente com uma comitiva de representações políticas estaduais e nacionais.
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A presidenta Dilma Rousseff e sua comitiva presentes no evento 

 

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

Na manhã dessa terça-feira (26), mais de 1500 Sem Terra estiveram presentes no ato político que inaugurou o Residencial Coração de Maria e Lagoa da Paixão.

O residencial está localizado no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, e possui 2800 habitações financiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida. 

Na ocasião, a presidenta da República, Dilma Rousseff esteve presente com uma comitiva de representações políticas estaduais e nacionais.

 

Durante a plenária, os trabalhadores se manifestaram denunciando o golpe através do processo de impeachment, que tramita no Congresso Nacional.

Na sua fala, o governador da Bahia, Rui Costa (PT)  legitimou o mandato da presidenta, reafirmando o valor quantitativo de votos adquiridos pela Bahia para que Dilma assume-se a presidência.

“Estamos recebendo a presidenta que o povo escolheu. Existe um sentimento de indignação dos baianos e das baianas. Pois votamos na presidenta e isto precisa ser respeitado”, disse,
 

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Sem crime é golpe 

“Nunca houve crime de responsabilidade e se não há crime, o pedido de impeachment é golpe”, disse a presidenta Dilma Rousseff, em repúdio ao processo que foi aprovado no último domingo (17) pela Câmara dos Deputados.

“Estou sendo vítima de uma injustiça. Esse golpe é contra tudo que construímos nos 13 anos de governo. Precisamos nos apoiar na democracia, que sempre será o lado correto”.

O apoio ao mandato de Dilma foi simbolicamente representado em um encontro com diversas mulheres, ligadas a movimentos e organizações populares, entre elas, cerca de 20 trabalhadoras Sem Terra que estenderam a bandeira vermelha do MST. 

“Com solidariedade e empatia a luta pela democracia, nós mulheres da classe trabalhadora viemos abraçar a presidenta”, disse Marisa, da direção estadual do MST. 

Durante o ato, os trabalhadores Sem Terra reafirmaram o compromisso de permanecerem em luta contra o golpe, em defesa da democracia e da Reforma Agrária.