MST participa de Ato Unificado em POA no 1° de maio
Por Solange Engelmann
Da Página do MST
Em continuidade à luta pelos direitos dos trabalhadores (as), pela democracia e contra o golpe em curso no país, neste domingo (1º de Maio), centenas de trabalhadores e trabalhadoras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) gaúcho participam do Ato Unificado das Centrais Sindicais e movimentos sociais que ocorre às 10 horas, no Parque da Redenção, em frente ao Monumento do Expedicionário, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
O ato é organizado pelas entidades e movimentos da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.
Segundo o dirigente estadual do MST, Adelar Pretto, a data não é um momento de comemoração, mas de reflexão e luta por direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. “Esperamos que a classe trabalhadora vá às ruas para protestar contra a retirada de direitos e cobrar a manutenção do sistema democrático, pois este é um momento delicado para a democracia do país”, afirma.
A atividade relembra o dia do trabalho e denuncia a eminente ameaça aos de direitos sociais que deve ocorrer no Brasil com a derrubada de um governo eleito de forma legítima (governo da presidenta Dilma Rousseff).
Em todo estado também estão previstos Atos regionais com atividades culturais, as partir das 14 horas, nos municípios de Bagé, na praça da Estação, em Santo Ângelo, na Praça do Brique e em Palmeira das Missões, no calçadão.
Para o MST, o ato também faz parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e em Defesa da Democracia, que realiza ações em diversos estados para denunciar a impunidade por 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás e o golpe a democracia com lutas em todos os estados do país.
Lutas do MST
Na ultima quinta-feira (28), 80 famílias do MST ocuparam uma área da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no município de Vacaria, nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul.
E na terça-feira (26), 350 trabalhadores(as) do MST ocuparam a fazenda Tio Faustino, em Eldorado do Sul, região Metropolitana de Porto Alegre.
Os Sem Terra reivindicam as fazendas para fins de reforma agrária e produção de alimentos saudáveis.
