MST na Bahia inicia jornada de formação política com a militância
Do Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST
Estudo, trabalho e luta permanente, são alguns princípios defendidos pelo MST nos seus 32 anos de luta e resistência. Pensando nisto, esses mesmos elementos estão presentes nos cursos de formação política com a militância baiana, que acontecem durante o mês de julho nas 10 regiões onde o Movimento está organizado.
As atividades de formação começaram no último dia 15 no acampamento Nelson Mandela, em Ponto Novo, no norte baiano, e tiveram como objetivo o fortalecimento do diálogo com a sociedade na luta pela terra e o fortalecimento da organização dos trabalhadores e trabalhadoras, assentados e acampados.
Já na última segunda-feira (18), mais um curso, dessa vez na região São Francisco do estado começou. A ideia é que todas as regionais possam realizar esse primeiro momento de formação durante este mês em preparação ao Curso Estadual, que será na Escola Popular de Agroecologia Egídio Brunetto, no Prado, Extremo Sul, que acontece de 15 a 30/8.
Os cursos fazem parte de uma ampla jornada de formação que pretende aprofundar o debate em torno do atual cenário político e o processo de organização do Movimento.
Além disso, a Reforma Agrária Popular, plataforma de luta defendida pelos Sem Terra, está colocada na centralidade das discussões e as complexas relações sociais, políticas e econômicas, debatidas pelo Movimento, também estão presentes nos estudos.
Diana Lua, do setor de formação do MST no estado, diz que os cursos regionais vão cumprir o papel de articular alguns temas que serão aprofundados no curso estadual. “Esta preparação nos ajuda a entender melhor o nosso contexto político e avançar taticamente na luta pela Reforma Agrária”.
Formação e luta
De acordo com Evanildo Costa, da direção nacional do MST, os cursos são importantes no atual contexto político para formar e capacitar a militância na análise da realidade.
“Precisamos fortalecer e qualificar as nossas intervenções diante das políticas conservadoras que estão sendo inseridas em nosso país. Mais uma vez, a classe trabalhadora precisa demonstrar força e ser a base política, a partir da unidade, para construir dias melhores”, explica Costa.
