Sem Terra realizam 4ª Feira da Reforma Agrária em Arapiraca

Macaxeira, inhame, banana, laranja, abóbora, galinha de capoeira, são alguns dos produtos saudáveis e a preços baixos, que a população encontra nas barracas da Feira

 

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Por Gustavo Marinho
Da Página do MST

Pela quarta vez consecutiva, as trabalhadoras e trabalhadores rurais Sem Terra levam para a segunda maior cidade de Alagoas, a Feira da Reforma Agrária. A atividade tem início nesta quinta-feira (03) e vai até o dia 05, em Arapiraca, Agreste do estado.

Os camponeses e camponesas comercializam uma diversidade de produtos dos acampamentos e assentamentos de Reforma Agrária, produzidos sem agrotóxicos e à preços baixos.

“Todos os produtos comercializados na Feira são cultivados sem o uso de veneno. Além de ser um alimento saudável, tudo na Feira é vendido por preços abaixo do mercado convencional, pois o consumidor compra direto das mãos dos trabalhadores que produzem”, afirma José Roberto, da direção nacional do MST.

A quarta edição da Feira da Reforma Agrária acontece na rua Maurício Pereira, próximo a praça do Abacaxi, no bairro do Centro.

Macaxeira, inhame, banana, laranja, abóbora, galinha de capoeira, são alguns dos produtos que os arapiraquenses devem encontrar nas barracas dos camponeses e camponesas durante a Feira. 

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Feira oferece alimentos saudáveis à população de Arapiraca

Segundo, José Roberto, a Feira apresenta os frutos da luta pela terra e a importância da Reforma Agrária para a sociedade. “Temos a possibilidade de mostrar para a população arapiraquense a importância e a necessidade da Reforma Agrária no estado e no país, gerando trabalho, renda e produzindo alimentos saudáveis para a mesa do povo brasileiro”, disse.

Com atrações culturais todas as noites, a Feira promete movimentar o centro da cidade com a produção e cultura camponesa. A partir das 17 horas, o Festival de Cultura Popular toma conta do palco principal da Feira, com uma diversidade de atrações locais e apresentação de artistas das áreas de Reforma Agrária.

*Editado por Solange Engelmann