Governador da Paraíba envia mensagem de solidariedade ao MST
Por Página do MST
O Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) enviou mensagem de solidariedade ao MST e às vitimas da invasão policial, na Escola Nacional Florestan Fernandes (Enff), na sexta-feira (04/11).
Segundo Coutinho é muito ariscado para a sobrevivência da democracia quando órgãos do Estado, como a polícia se deixam levar pelo caminho da criminalização dos movimentos sociais.
“O Brasil lutou muito para que possamos nos encontrar hoje num lugar onde não exista mais escuridão. Atentar contra isso é procurar apagar a única luz capaz de nos levar a uma democracia pela qual a necessidade da manutenção da ordem não constitua desrespeito às liberdades individuais e coletivas. Nem o contrário”, afirma na mensagem.
Segue mensagem do Governador da Paraíba
Solidarizo-me com homens e mulheres que foram vítimas de invasão policial, sem respaldo judicial, na Escola Nacional Florestan Fernandes, mantida heroicamente pelo MST.
È muito arriscado para sobrevivência da democracia se permitir levar pelo caminho, aparentemente mais fácil, da criminalização dos movimentos sociais.
Sem desejar confrontar o mérito da natureza da operação, nem das investigações em curso, compreendo que o método adotado pelas forças policiais nunca pode ser mais abusivo do que o suposto crime que se investiga. É umas das premissas do Estado Democrático de Direito.
O Brasil lutou muito para que possamos nos encontrar hoje num lugar onde não exista mais escuridão. Atentar contra isso é procurar apagar a única luz capaz de nos levar a uma democracia pela qual a necessidade da manutenção da ordem não constitua desrespeito às liberdades individuais e coletivas. Nem o contrário.
Apostemos no fortalecimento da democracia, onde o respeito aos diversos segmentos da sociedade civil organizada consiste num dos principais pilares na construção de uma sociedade cada vez mais igualitária nas oportunidades e mais plural nas formas de ver o mundo.
Ricardo Coutinho, Governador da Paraíba (PSB)
*Editado por Solange Engelmann