Em Porto Alegre, Frente Brasil Popular entrega jornal sobre conjuntura brasileira
Por Catiana de Medeiros
Da Página do MST
Integrantes da Frente Brasil Popular no Rio Grande do Sul entregam nesta quarta-feira (13), na região metropolitana de Porto Alegre, 50 mil exemplares de uma edição especial do jornal impresso Brasil de Fato que trata sobre a conjuntura política estadual, nacional e internacional. A ação fez parte das atividades previstas na capital gaúcha no dia em o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é interrogado pelo juiz Sérgio Moro na sede da Justiça Federal em Curitiba, no Paraná.
Os jornais começaram a ser distribuídos ainda pela manhã em vários pontos de Porto Alegre onde há intensa circulação de pedestres: Mercado Público, Praça Parobé, Esquina Democrática, Avenida Borges de Medeiros, Parque da Redenção, Praça da Alfândega, Terminal Rodoviário e Estação do Trensurb. Também teve entrega em Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas. Segundo Danieli Cazarotto, militante da Frente Brasil Popular, o intuito é informar à população o que está acontecendo no país.
“Os problemas que existem hoje na sociedade são remetidos ao Lula e à esquerda, que sofrem uma perseguição histórica e ferrenha dos setores mais conservadores, inclusive por parte do poder judiciário. O material vem justamente para contrapor esta realidade distorcida e apresentar saídas ao povo, que é quem mais sofre neste contexto”, explica Danieli.
Em 12 páginas, a edição especial do Brasil de Fato traz uma entrevista exclusiva com Lula e reportagens sobre a situação do país na consolidação do golpe que colocou Michel Temer (PMDB) na presidência da República. Com texto intitulado “Um ano de retrocessos”, o material apresenta resultados da gestão do atual governo, como o desmonte de políticas e cortes de investimentos na Educação, Economia, Saúde e Agricultura Familiar.
A publicação traz ainda “as piores medidas e consequências” do governador gaúcho José Ivo Sartori, também do PMDB. Entre elas está o parcelamento de salários do funcionalismo público, a privatização e extinção de seis fundações públicas estaduais e aumento da taxa de homicídios dolosos em 62%. Além disto, explica para aos leitores as origens da crise na Venezuela.
*Editado por Leonardo Fernandes