No RN, mulheres terminam Jornada Nacional de Lutas ocupando o Porto de Natal

O golpe e o agronegócio no Brasil, além de imporem o golpe ao povo brasileiro, bloquearam a Reforma Agrária
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Divulgação/MST

 

Da Página do MST 

Cerca de 400 mulheres ocuparam ontem (8), no final da tarde o Perto de Natal, localizado na capital do estado. A ocupação fez parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra. Em nota oficial as mulheres falam da ocupação e do objetivo de seguir organizadas e em luta.

 

Acompanhe:

Nós, mulheres Sem Terra, terminamos ato unitário, ocupando o Porto de Natal, como intervenção com o objetivo de denunciar o agronegócio, braço do golpe, que se apropria e viola nossos territórios e água, para exportar commodities, financia o golpe e retrocessos ao povo brasileiro, junto a bancada ruralista.

O golpe e o agronegócio no Brasil, além de imporem o golpe ao povo brasileiro, bloquearam a Reforma Agrária, e desmontam as políticas públicas, ganhando muito mais força, avançando na viabilização de um projeto mais conservador e violento para o campo brasileiro.

Realizamos essa intervenção para denunciar, que quando o porto viabiliza de toda uma estrutura para exportação da fruticultura irrigada do agronegócio, exporta nossa água, violando nossos territórios e a vida das mulheres camponesas, isento de várias isenções fiscais, deixando envenenamento nos nossos municípios.

Repudiamos as tentativas da criminalização e desqualificação da nossa ação, através de alguns meios de comunicação, especialmente, blogs locais, os mesmos que querem dizer as mulheres como ser, como se vestir, se comportar e conspiram contra a democracia. Reafirmamos, que somos uma organização autônoma, que constrói suas lutas com organização e a solidariedade da classe trabalhadora.

Assim, seguimos, pois como o lema da Jornada das Mulheres Sem Terra, inspirado em Rosa Luxemburgo, nos diz: “Quem não se movimenta, não sente as correntes que as prendem!” Seguiremos, construindo unidade com as companheiras do campo e da cidade, defendendo a democracia, a previdência, e lutando contra todas as violências, sobretudo, a violência do capital, que com o agronegócio, tem financiado o golpe e tem lucrado com o suor e sangue de todas trabalhadoras e trabalhadores.

PRA VIDAS DAS MULHERES SEM TERRA MUDAR: REFORMA AGRÁRIA POPULAR!