MST realiza III Festival de Arte Cultura das Escolas do Campo

O Festival de Arte e Cultura ocorre entre os 29 a 31 de agosto, no Ceará e tem como lema “Cultura Arte e Tradição, Salve as manifestações populares de raízes”.

 

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Por Aline Oliveira 
Da Página do MST 

 

Entre os dias 29 a 31 de agosto, o MST realiza o III Festival de Arte e Cultura das Escolas do Campo do Ceará, que tem como lema “Cultura Arte e Tradição, Salve as manifestações populares de raízes”.

 
A atividade acontece na Escola João dos Santos de Oliveira, no Assentamento 25 de Maio, no município de Madalena no Sertão de Canindé, e conta com cerca 500 participantes, entre eles educandos/as, educadores/as, gestores, pais e mães, vindas/os das oito escolas de ensino médio do campo e quatro escolas de ensino fundamental. 

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O Festival tem como objetivo fortalecer a cultura popular camponesa, a arte e a educação do campo, bem como dar visibilidade as manifestações artísticas tradicionais existentes nos assentamentos e acampamentos de Reforma Agrária.

“Acredito que esta experiência do festival de arte e cultura para o MST e para o projeto de escola do campo que estamos construindo aqui no Ceará tem cumprido um papel muito importante no fortalecimento da identidade camponesa, além de ser um espaço de encontro e muito aprendizado para nossa juventude, é também um espaço de aproximação entre a escola e a comunidade” afirma Sandra Vitor, Diretora da Escola João dos Santos.

Durante os três dias serão abordados temas ligados a conjuntura, indústria cultural de massas articulada ao agronegócio em nossos territórios, a importância da cultura para a luta de classes, apresentações culturais, socialização de experiências das escolas de ensino médio dentro da matriz da cultura, além de fazer o planejamento para o próximo período.

Para Renato Pessoa, militante do MST do coletivo de Juventude e Cultura “O festival de arte e cultura é um espaço de diversidade das artes e linguagens, vejo essa construção como um instrumento político importante no processo de formação da juventude Sem Terra, a arte e cultura deve cumprir  em nosso cotidiano um papel indispensável no fortalecimento da Reforma Agrária Popular”.
 

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*Editado por Iris Pacheco