SP: reintegração de posse do Acampamento Marielle Vive! é adiado

Sabemos que cada dia naquela terra simboliza um passo a mais na conquista definitiva do território e no fortalecimento do compromisso do MST na luta pela igualdade social

Da Página do MST 

 

Em 14 de abril de 2018, cerca de 700 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam uma fazenda improdutiva localizada na Estrada dos Jequitibás, no município de Valinhos, região metropolitana de Campinas, em São Paulo. Desde então, o acampamento que recebeu o nome de &”39;Marielle Vive&”39; luta pela permanência no local e pelo direito de produzir.

A primeira ordem de despejo veio em maio quando a juíza de primeira instância concedeu a liminar de reintegração de posse favorável a Eldorado Empreendimentos Imobiliários e contrária ao MST.

Após recursos, decisão favorável ao acampamento foi emitida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), evidencia que a empresa Eldorado Empreendimentos Imobiliários não conseguiu comprovar a utilização da área nos últimos anos, ou seja, a posse do terreno. Na avaliação da coordenação do MST, a decisão é considerada uma grande vitória porque através dela é destacada a necessidade do proprietário cumprir a função social da terra.

Nesta terça-feira (13) outro julgamento estava marcado no julgamento no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) também foi adiado. 

O Sem Terra que já comemorar sete meses de ocupação em uma área sujeito a especulação imobiliária e que hoje cumpre sua função social a partir da luta e coragem do povo esperam a conquista definitiva e a designação da área para fins de Reforma Agrária. 

Sabemos que cada dia naquela terra simboliza um passo a mais na conquista definitiva do território e no fortalecimento do compromisso do MST na luta pela igualdade social.

Agradecemos os aliados e aliadas que demonstram cotidianamente a solidariedade. Seguimos alerta, com consciência e esperança na luta popular.