Famílias Sem Terra realizam Festa da Batata Doce e da Reforma Agrária em Londrina (PR)

A Batata Doce é a principal produção do assentamento Eli Vive, que há cinco anos gera renda à comunidade
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O Padre Jairo Silva relembrou aos moradores do tempo em que as famílias estavam acampadas. Foto:  Diwzeffy Silvério 

 

Por Maria Francelino e Diwzeffy Silvério 
Da Página do MST

 

A Festa da Batata Doce e da Reforma Agrária foi realizada neste último sábado (1) e domingo (02), no assentamento Eli Vive, localizado em Londrina, no Paraná, onde moram cerca de 501 famílias organizadas pelo MST. 

As comemorações são realizadas anualmente pelos assentados que, além da produção da batata doce, também celebram a conquista da terra.

A programação das festividades contou com uma roda de música de viola caipira, almoço com churrasco, baile, com a banda Geração Nativa, e houve um culto ecumênica, onde o Padre Jairo Silva relembrou aos moradores do tempo em que as famílias estavam acampadas.

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As comemorações são realizadas anualmente.
Foto: Diwzeffy Silvério ​

“A igreja era de lona e a escola de bambu. Olha a estrutura que temos hoje em dia. Como dá certo o projeto de Reforma Agrária, o comunitário”, comemora Silva.

A festa ainda contou com a presença do então deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Professor Lemos.

Conquistas

Hoje, a comunidade conta com a Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União e também com a Associação das Mulheres Camponesas do assentamento Eli Vive, onde se comercializa a batata doce, alimentos “in natura” agroecológicos e agro industrializados, além de legumes, vegetais, ervas, especiarias, bebidas lácteas, queijo e outros alimentos orgânicos por meio de projetos de distribuição de alimentos.

 

*Editado por Wesley Lima.